O olhar político de Brasília estará voltado nesta terça-feira (17/07), para a decisão do médico e ex-secretário de saúde Jofran Frejat. Às 17 horas de hoje, dependendo da conversa que terá com o presidente nacional do Partido da República, Valdemar da Costa Neto, ele decidirá se desiste ou continua com a sua pré-candidatura ao governo do DF
Por Toni Duarte//RADAR-DF
Desde a última sexta-feira (13), que o jogo político de Brasília está completamente paralizado diante da decisão de Jofran Frejat de repensar sobre o projeto político na disputa eleitoral desse ano.
O prazo dado por Frejat, aos seus aliados partidários, seria nesta terça-feira diante de uma conversa que terá no final da tarde com o presidente do PR, Valdemar da Costa Neto.
Há um clima de muita expectativa, não só por parte dos partidos que formam uma aliança em torno da pré-candidatura do ex-secretário de saúde, mas também de outras coligações, como as lideradas pelo deputado federal Rogério Rosso (PSD) e Cristovam Buarque (PPS); Eliana Pedrosa (Pros) e Alírio Neto (PTB), e até a pequena e inexpressiva aliança em apoio a reeleição do governador Rodrigo Rollemberg (PSB).
Tem muita gente pronta para tirar uma lasquinha do espólio político de Frejat, caso ele saia do jogo.
Rosso que sonha ser pré-candidato a governador, com apoio de Cristovam, anunciou que só colocará o seu bloco na rua se Jofran Frejat desistir.
O deputado Alberto Fraga, presidente do Democratas, afirmou que na desistência de Frejat, ele será pré-candidato do grupo ao Buriti.
Tadeu Filippelli, presidente do MDB, e Roney Nemer, presidente do PP, cautelosos se fecham em copas sem sinalizar para onde ir, caso a opção do ex-secretário de saúde for mesmo a de desistir das eleições.
Com a confusão, o governador Rodrigo Rollemberg espera atrair partidos que até agora estão com Jofran Frejat, para a sua coligação. O Avante já recebeu convite neste sentido e o PHS que saiu da base do governo no ano passado pode voltar aos braços do governador.
Todo o desarranjo provocado com um simples “repensar” de Jofran Frejat, não aconteceria se o médico não tivesse no topo das pesquisas para vencer as eleições de outubro e tirar Brasília do caos.
Fora do ambiente político, as milhares de vozes das ruas continuam clamando pelo “Fica Frejat”.