A um ano e dois meses das eleições do próximo ano, o deputado distrital Leandro Grass (Rede), decidiu montar o seu “gabinete do ódio” para atacar adversários políticos e veículos de comunicação que não rezam na sua cartilha.
Foi o que o distrital fez contra o Portal Imparcial, o qual ele classificou como “site fantasma”, o que levou à ABBP, entidade representativa do segmento das mídias digitais alternativas do DF e Entorno, a reagir contra o parlamentar, exigindo retratação.
Nada contra a estrutura do seu gabinete do ódio, criada para atuar nas redes sociais, se o dinheiro utilizado para financiar o esquema ilegal, não fosse patrocinado com recursos do contribuinte.
Um exemplo claro da atuação ilegal de Grass são os mais de R$ 16 mil reais por mês, mais auxílio-alimentação no valor de R$ 1,3 mil e um fabuloso plano de saúde, destinados a bancar o blogueiro Hélio Doyle, ex-chefe da Casa Civil e 1º Ministro do Governo Rollemberg.
É notório nas redes sociais do distrital que o serviço contratado é voltado para fazer a campanha eleitoral do distrital ao Buriti e, por tabela, atacar seus adversários.
Em meio a pandemia que empurrou grande parte da população trabalhadora do DF para o desemprego e gerou uma restrição econômica a todos, o que se vê nesses últimos sete meses é que o deputado distrital Leandro Grass escancarou seu desrespeito à legislação quanto ao uso dos recursos públicos de seu gabinete.
O deputado torra mensalmente mais de R$ 18 mil com os “serviços” do blogueiro Hélio Doyle nomeado na estrutura de seu gabinete com um Cargo Especial de Gabinete, CL-15.
Doyle é um dos 26 funcionários comissionados pendurados na pesada folha de pagamento da CLDF para servir Leandro Grass em seu projeto eleitoreiro.
Segundo um funcionário do gabinete de Leandro Grass, a função do “novo conselheiro” é cuidar do marketing político da campanha eleitoral do deputado, que já se apresenta na internet como pré-candidato a governador do DF para a próxima eleição.
Atualmente, o DF tem mais de 2,1 milhões de eleitores. Na eleição de 2018, Grass conseguiu se eleger com uma pífia votação de 6 mil e poucos votos, o último colocado entre os 24 eleitos para a Câmara Legislativa.
A maioria dos colegas de parlamento faz chacota do projeto político do distrital ao Buriti, principalmente, porque seu minúsculo partido não tem condições sequer de convencer outros partidos na formação de uma chapa majoritária. Ou seja, o deputado está blefando.
O uso escancarado do dinheiro público de forma ilegal, que já começa a chamar a atenção do Ministerio Público Eleitoral, fica ainda mais evidente quando o próprio deputado anuncia a contratação de um profissional para ser o coordenador de sua campanha.
O salário que será pago com o dinheiro público não foi revelado.
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A convocação feita pelo gabinete de Leandro Grass fez chover de pessoas interessadas de várias parte do país. Confira o link:
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