O ex-vice-governador do DF e presidente de honra do MDB-DF, Tadeu Filippelli, disse neste domingo (13), que o partido ainda não definiu quais candidaturas à presidência da República irá apoiar nas eleições de 2022.
Para Filippelli a decisão irá depender do cenário político local e de um amplo debate interno do partido.
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Na visão de Tadeu Filippelli, que já exerceu três mandatos de deputado federal pelo MDB, as estratégias de todos os partidos, voltadas para 2022, estão sendo direcionadas para o crescimento de suas respectivas bancadas na Câmara Federal.
A declaração de Filippelli, feita durante o programa de rádio “Conectado ao Poder“, deste domingo, foi para responder ao questionamento do jornalista Toni Duarte, editor do RadarDF.
O jornalista quis saber quais dos candidatos à Presidência da República, a legenda iria apoiar no Distrito Federal: Ciro Gomes (PDT), Lula(PT) ou Bolsonaro (sem partido)?
Filippelli pontuou que o MDB, partido de envergadura nacional, deve levar em conta a importância do cenário político de cada estado como faz a cada eleição.
” No nordeste e uma parte da região norte, por exemplo, a maioria dos emedebistas tende, apoiar a candidatura do ex-presidente Lula. No sul, sudeste, parte do MDB tem aproximação com Bolsonaro.
No caso do DF o emedebista afirmou que até o memento não houve nenhum debate no âmbito partidário sobre eleições majoritárias para a presidência da República.
“Temos conversado com todas as correntes do DF, porque política se faz é com conversa e em seguida conversando um pouco mais”.
Filippelli adiantou que essa estratégia inicial do MDB local pode não ser aplicada, caso ocorra mudança nas regras das eleições do próximo ano.
“O fato é que o nosso partido está sendo preparado para dar a contrapartida que a legenda nacional espera, que é a de ajudar a aumentar a bancada federal”.
O que diz o cacique emedebista revela que o partido não está disposto a repetir em 2022, o mesmo fiasco eleitoral quando lançou a candidatura própria de Henrique Meireles ao Planalto em 2018.
Dos 65 deputados eleitos em 2014, a bancada caiu quase pela metade: foram só 34 eleitos.
Desta vez, o velho MDB quer voltar ao que era: um dos partidos mais poderosos da República.