A Polícia Civil de Goiás e a Polícia Civil do Distrito Federal, deram início a uma investigação conjunta para descobrir a existência de uma organização criminosa que pagava Lázaro Barbosa, para praticar homicídios no DF e na região do Entorno.
Após ter sido caçado por 20 dias, o bandido foi morto com mais de 40 tiros durante um confronto com as forças policiais na manhã de ontem (28).
Nesta segunda fase de investigações, a polícia chegou a conclusão que Lázaro não agia sozinho e suspeita da existência de uma quadrilha que atua na região no roubo de gado e grilagem de terras.
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Entre os mais de 30 inquéritos instaurados em delegacia de polícia do DF e de cidades de Goiás, localizadas no Entorno, a metade são pela prática de homicídios, latrocínios (roubo seguido de mortes) e crimes de estupros.
A caçada ao criminoso iniciou logo depois dos assassinatos do empresário Cláudio Vidal, 48; dois filhos dele, Gustavo Marques, 21; e Carlos Eduardo Vidal, 15; e a esposa de Cláudio, Cleonice Marques, 43. A mulher foi encontrada morta em um córrego da região de Sol Nascente (DF), três dias depois.
A família morava no Incra 9, zona rural de Ceilândia, cidade do DF.
O mistério continua
O fato de Lázaro Barbosa ter escapado, de forma espetacular, por 20 dias, do cerco policial que reuniu mais de 270 policiais das mais diferentes forças de segurança de Goiás e do DF, além da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e da Agência Brasileira de Inteligência-ABIN, lavaram as autoridades não encerrarem o caso com a sua morte.
Com o abate do criminoso, a polícia também queimou um arquivo que poderia ajudar as autoridades policiais na clareza da suspeita de uma quadrilha de criminosos que atuam na zona rural do DF e na região rural dos municípios goianos que compõe o Entorno.
O que levou a polícia pensar assim, de que por trás do criminoso do Lázaro pode ter havido outra motivação que vão além do arrebatador impulso para a violência, foi a prisão do fazendeiro Elmi Caetano Evangelista de 74 anos. Ele é acusado de ajudar na fuga do criminoso.
A polícia acredita na existência de uma quadrilha envolvida em grilagem de terras e roubo de gado e que Lazaro era apenas o jagunço contratado para impor o terror nas vítimas alvos da organização criminosa.
O que mais chamou a atenção dos investigadores foi o fato de ter sido encontrado, além de armas e munições, o valor de R$ 4.300, o que sugere ser fruto do pagamento pelas empreitadas criminosas.
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