As cifras impressionantes constam no relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), enviado ao Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), dados que serviram para o pedido de prisão à Justiça do ex-garçom.
Nas operações de Glaidson, identificadas no relatório de Inteligência Financeira (RIF) aparecem 8.976 pessoas — sendo 6.249 físicas e 2.727 pessoas jurídicas.
LEIA MAIS
Banco Central anuncia mudanças no PIX para conter onda de sequestros
Desde 2015, essa movimentação bilionária estava no radar da Polícia Federal, mas o cerco contra Glaidson se fechou em 28 de abril deste ano.
A operação policial apreendeu R$ 6,9 milhões em malas com os empresários Robermann Dias Guedes, José Augusto Mariano Fernandes e Helen Barbosa Pinto.
O trio estava prestes a embarcar em um helicóptero fretado de Búzios para São Paulo, mas não conseguiu escapar do cerco da polícia.
Glaidson, de 38 anos, que até 2014 era garçom, foi preso na última quarta-feira (dia 25) em sua casa na Barra, acusado de montar um esquema de pirâmide financeira em que prometia ganhos de 10% ao mês ao investir em criptomoedas.
A mulher dele, a venezuelana Mirelis Yoseline Diaz Zerpa, é considerada foragida e está na lista da Interpol para a extradição. A GAS atuava fortemente em Cabo Frio, na Região dos Lagos.