Investigações conduzidas pela 14ª DP (Gama) apontaram que Rose Meire dos Santos Lehmkuhl, mãe de Pedro Henrique Santos,acusado de fazer parte do tráfico internacional de animais exóticos no DF, era quem tinha a tarefa de alimentar a cobra Naja e outras 20 serpentes mantidas em cativeiro no Guará.
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Segundo os investigadores, para alimentar as serpentes, são necessários ratos vivos ou mortos e congelados. O produto adquirido no mercado de alimentos para animais silvestres em Brasília, varia de três a sete reais a unidade dependendo do tamanho do camundongo.
Durante depoimento, Pedro que chegou a ser picado pela Naja ficando em coma por cinco dias no hospital, afirmou que a sua mãe, Rose, cuidava da alimentação das serpentes feita com ratos vivos ou congelados.
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O ambiente onde eram criadas as cobras em cativeiro era impregnado pelo mau cheiro de ratos já que os custos da criação de ratos vivos sai mais em conta do que comprar ratos congelados e ensacados a vácuo.
Veja como é alimentado uma cobra com um rato vivo:
Segundo especialistas ao contrário dos seres humanos que se alimentam ao menos três vezes ao dia, o mesmo não acontece com as cobras, elas podem ficar até duas semanas sem se alimentar.
Apesar de conseguirem ficar dias sem comer nada, as cobras não necessariamente rejeitam comida caso as tenha.
Há quem deduza que o criador Pedro foi picado pela criatura Naja em sinal de protesto da serpente pelos maus tratos vividos no carcere.