Além de usar o próprio CPF do titular como identificação, a nova versão da Carteira de Identidade não terá o campo ‘sexo’ nem distinção entre ‘nome’ e ‘nome social’. As alterações atendem a um pedido do Ministério dos Direitos Humanos e buscam tornar o documento mais inclusivo.
A nova Carteira é emitida, por enquanto, apenas em 12 estados e vai substituir gradualmente o RG tradicional. O Ministério de Gestão e Inovação anunciou nesta sexta-feira (19) que o novo documento está em fase de implementação no país.
Os outros estados têm até 23 de novembro para aderir à emissão do novo documento. Essas novas regras devem ser publicadas no “Diário Oficial da União” no fim de junho e, então, passarão a valer de modo imediato.
Segundo o governo, o RG convencional deve cair gradualmente em desuso nos cadastros. Conforme o Ministério, até abril, os estados tinham emitido mais de 460 mil Carteiras de Identidade Nacional físicas e outras 330 mil tinham sido baixadas em formato digital.
Em abril, foi criado um grupo de trabalho para analisar possíveis mudanças no formato da carteira de identidade nacional. O formato do novo documento foi definido e anunciado no governo anterior.