Nas últimas dez pesquisas, realizadas no Distrito Federal, sobre a corrida pelo Buriti, o deputado distrital Leandro Grass (PV/PT/PCdoB), continua na rabeira das intenções de votos, oscilando entre 2% a 4%, ou vice-versa.

Na avaliação dos próprios petistas, que formam a federação, que tem como candidato Landro Grass, os números apontados até agora, revelam que o distrital não tem nenhuma chance de crescimento. “É um candidato faz de conta”, dizem.

O máximo que chegou foi em 4%, apontados pela pesquisa do Instituto Ideia, divulgada na última quinta-feira(18).

Um petista raiz disse em of, ao RadarDF, na noite de ontem, que foi um erro a escolha do nome de Grass para liderar a federação PV/PT/PCdoB, no Distrito Federal, por várias razões.

Segundo ele, entre todos os nomes postos, inicialmente, como candidato a governador, Leandro Grass era quem menos tinha densidade política no DF para disputar o Buriti.

“Geraldo Magela e Rosilene Correia, ambos do PT, contavam com mais desenvoltura do que ele”, disse.

Na eleição de 2018, como candidato a distrital, o violeiro conseguiu uma cadeira na CLDF, com menos de sete mil votos, para representar o DF que tem mais de três milhões de pessoas.

Entre os partidos integrante da federação, pilotada por Grass, o PT segue no incomodo de ver Lula muito abaixo de Bolsonaro na capital federal.

Candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL) permanece como líder nas intenções de voto, com 41,6%, segundo a pesquisa do instituto Ideia divulgada ontem.

Já o ex-presidente Luiz (PT), soma apenas 33,5%.

A péssima avaliação de Lula no DF, segundo os próprios petistas, decorre do péssimo desempenho de Leandro Grass como candidato ao Buriti.

Uma corrente do PT, resolveu no início da semana, cruzar os braços para Leandro Grass e trabalhar apenas o nome de Lula, visando melhorar os números para o candidato petista no DF.

*Toni Duarte é Jornalista e editor do Radar-DF, com experiência em análises de tendências e comportamento social e reconhecido nos meios jornalísticos e políticos da capital federal. Siga o #RadarDF