Ao contrário da Inglaterra, onde a rainha Elizabeth II, 94 anos, teve que entrar na fila para receber a vacina gratuita do governo britânico, no Brasil o deputado Paulo Ganime (RJ), líder do Partido Novo na Câmara, defendeu que a rede privada possa comercializar a vacina contra o coronavírus Sars-CoV-2 e imunizar quem pode pagar.
Segundo Ganime, a compra pela rede privada “não é furar fila, é criar uma fila nova que vai desafogar a fila principal”. Mas nas redes sociais o deputado do Novo recebeu criticas ao defender os interesses da ABCVAC.
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“Vender vacinas para quem pode comprar é furar a fila” de prioridades, antes do resto da população que não pode comprar”, reage um tuiteiro.
“Eu também acharia errado se alguém pudesse pagar R$ 200 para furar fila e ter prioridade de vacinação na rede pública ou se isso tirasse vacinas que iriam para a rede pública. Mas, se vai vir de uma fonte diferente, não é furar fila, é criar uma fila nova, que vai desafogar a fila principal”, argumentou o deputado no Twitter.
A ABCVAC informou que, em um cenário otimista, as doses da vacina podem estar disponíveis até março deste ano no mercado brasileiro.
Ainda não há perspectiva de quanto o imunizante irá custar. Quem não puder adquirir pode esperar a do SUS.
Ontem (4), representantes das clínicas particulares brasileiras viajaram até a Índia para visitar o laboratório, conhecer a capacidade e continuar com a tentativa de compra.
No último fim de semana, a Covaxin teve o uso emergencial aprovado pelas autoridades sanitárias indianas.
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