Embora tenha vencido, mais uma vez, uma decisão judicial que o impedia de reabrir gradualmente bares, restaurantes e salões de beleza a partir de 1 de julho, o governador Ibaneis Rocha usará de cautela e vai continuar analisando estudos sobre a Covid-19 para tomar as próximas decisões.
A decisão liminar proferida, pela segunda vez, no último sábado (20), pela juíza Kátia Balbino de Carvalho, da 3ª Vara Federal Cível, foi derrubada ontem pelo presidente do Tribunal Regional da 1ª Região (TRF-1), desembargador Ítalo Fioravanti Sabo Mendes.
LEIA MAIS
O desembargador atendeu a um pedido feito pelo governo do Distrito Federal e entendeu ainda que a interferência do Judiciário na situação foi indevida e pode trazer danos.
Com centenas de empresas fechando as portas no DF, por causa da pandemia, a situação acendeu a luz de alerta do governo Ibaneis diante de um provável colapso da economia.
Setores como o de bares, restaurantes e salões de beleza empregam mais de 80 mil trabalhadores. Com mais de 90 dias fechados esses três segmentos já mandaram embora mais de 30 mil funcionários.
A situação é critica, sustentam os representantes dos referidos segmentos econômicos.
Negociando com associações e criando protocolos de segurança o governador Ibaneis Rocha publicou decreto que faria a reabertura desses setores de forma gradual até o dia 1 de julho.
No entanto, a sua decisão foi atropelada pela decisão de uma juíza 3ª Vara Cível Federal.
Embora restabelecendo o seu poder de governador eleito do DF, Ibaneis Rocha disse que usará de cautela se deve ou não reabrir bares, restaurantes e salões de beleza até o dia 1 de julho.
Ele afirmou que isso só deverá acontecer se o DF tiver a disponibilidade de mais leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na rede de saúde.