O governador Ibaneis Rocha (MDB), candidato a reeleição, té agora, não fala e nem deixa pistas sobre quem irá ocupar a vaga de vice, na chapa que está sendo preparada para a disputa pelo Buriti.
Atualmente o posto é ocupado por Paco Brito (Avante), que não se sabe se irá permanecer no mesmo lugar.
Dizem que ele será candidato a deputado federal e que isso já está pacificado.
Ibaneis já definiu o nome da deputada Flávia Arruda (PL), para compor a chapa na condição de candidata ao Senado.
Em 2018, quando o então advogado aparecia nas pesquisas com apenas um dígitos na disputa pelo Buriti, Paco Brito que, tão quanto Ibaneis, nunca havia disputado uma eleição, foi a alternativa encontrada, com muito esforço, para ocupar a vaga.
Depois disso, todos sabem da história: a chapa ibanesista derrotou fragorosamente nas urnas o governador Rollemberg, que concorria pela reeleição.
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Agora o contexto é outro. Ibaneis realizou um governo exitoso, o que lhe rende uma hegemonia popular capaz de inibir e até enterrar, projetos mirabolantes de seus prováveis adversários.
Nos últimos dez dias, as conversas que mais produziram ecos nos bastidores da política brasiliense são as de que o governador não descarta em ter uma mulher como companheira de chapa.
Do lado de fora do Buriti, a fila de homens é grande e dobra o canto. Muitos nomes de peso do campo político e empresarial do DF, se movimentam em torno da cobiçada vaga.
A tendência, segundo os mais próximos, é de que o atual chefe do Executivo busque um nome no meio do grupo feminino.
Apesar de contar com excelentes executivas, em postos de comando no governo, o emedebista quer fazer o seu segundo governo como precursor do empoderamento da mulher brasiliense no poder.
Se o governador optar por uma mulher, e caso seja reeleito outubro, a escolhida assumirá o cargo de governadora por nove meses, no último ano do governo, e com a possibilidade de reeleição.
Isso porque indo para o segundo mandato, Ibaneis terá que se descompatibilizar do cargo para disputar uma das duas vagas de senador em 2026.
No entanto, as expectativas que correm nos bastidores da política só serão confirmadas pelo governador após as convenções partidária de julho.
É quase certo que Ibaneis faça o mesmo, que o saudoso e também emedebista governador Joaquim Roriz fez com a vice Maria de Lourdes Abadia, em 2006.
O atual governador pode emplacar, quando deixar o futuro governo, a segunda mulher no poder político e administrativo da capital federal. Isso pode acontecer? Pode.
*Toni Duarte é Jornalista e editor do Radar-DF, com experiência em análises de tendências e comportamento social e reconhecido nos meios jornalísticos e políticos da capital federal. Quer saber mais sobre política do DF? Clique aqui