O governo Lula se reúne nesta segunda-feira (5), no Palácio do Planalto, para discutir o ressarcimento de R$ 6,3 bilhões roubados de aposentados e pensionistas do INSS, por um esquema criminoso que expõe a podridão no Ministério da Previdência Social.
O quadrilhão, composto por associações de fachada e sindicatos, incluindo o Sindnapi, onde Frei Chico, irmão do presidente Lula, ostenta o cargo de vice-presidente, operava com a conivência de servidores do INSS e a omissão gritante do ex-ministro Carlos Lupi, presidente do PDT.
Alertado sobre as fraudes desde junho de 2023, Lupi nada fez por quase um ano. Fez gosto ao permitir que o desvio bilionário continuasse sangrando os velhinhos vulneráveis que recebem uma aposentadoria que mal dá para cobrir os gastos como remédios.
A reunião, com a presença da Casa Civil, CGU e outros órgãos, parece mais uma encenação para aplacar a revolta popular.
Afinal, 85,3% dos brasileiros, segundo a pesquisa da AtlasIntel, exigiam a cabeça de Lupi.
Enquanto o governo posa de defensor dos idosos, a pergunta que ecoa é: quem pagará a conta dessa roubalheira?
Resposta: o Tesouro Nacional. Ou seja, o bolso do contribuinte brasileiro, já exaurido por impostos, será novamente sacrificado para tapar o rombo deixado por uma gestão marcada por negligência e ladrões.
A CGU bloqueou R$ 2 bilhões em contas das associações, que seriam usados no plano de devolução, mas o governo complacente já sinaliza que o Tesouro pode ser acionado para cobrir o restante, onerando, mais uma vez, o cidadão comum.
Enquanto isso, os culpados, como o lobista “Careca do INSS” e as entidades que enriqueceram com mensalidades fraudulentas, bem como Carlos Lupi, provavelmente escaparão ilesos, com seus carros de luxo, Ferraris e joias apreendidas.
Tudo isso retornará um dia às mãos dos corruptos após arrastados processos judiciais. É assim que a banda funciona.
A justiça, lenta e complacente, garantirá que os ladrões que tiraram o dinheiro do remédio do aposentado continuem desfilando impunes, enquanto o governo se vangloria por “resolver” a crise com o suor do contribuinte.
E o que muda no Ministério da Previdência? Absolutamente nada.
A pasta permanece sob o controle do PDT, com Wolney Queiroz, ex-número dois de Lupi e presente na fatídica reunião de 2023, onde as fraudes foram ignoradas.
O Ministério da Previdência continuará sendo um feudo político, vulnerável a novos escândalos e seguindo com o seu antro de corrupção.
Enquanto Lula posa de justiceiro, o Brasil assiste à mesma novela no roteiro do “Vale Tudo”: o dinheiro dos aposentados some, o contribuinte paga a conta, e os caciques políticos seguem intocáveis, rindo e dando bananas para a nossa indignação.