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Reguffe se une aos Belmonte e tenta compor com o PTB do DF

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O senador José Antonio Reguffe (Podemos), que deverá concorrer ao Buriti,  tem conversado nos cafés da capital com a deputada federal Paula Belmonte e o marido dela, Felipe Belmonte.

O grupo tenta fechar uma possível composição com vistas as eleições do próximo ano. A deputada disputaria a vaga para o Senado.

Para que isso ocorra, o casal Belmonte corre contra o tempo para ter um partido para chamar de seu.

Paula  pensa deixar o  Cidadania de Roberto Freire, que faz oposição a Bolsonaro, para ser controladora de “porteira fechada” do Pros- DF.

Negociação nesse sentido ganha “volume” nas conversas entre os Belmonte e Eurípedes Júnior, presidente nacional da  legenda.

Reguffe mira o PTB

O senador  insiste ainda uma composição com o PTB do DF, atualmente comando por Fadi Faraj com quem na eleição passada fez dobradinha política o tornando seu suplente.

Pessoas ligadas a Jefferson (foto), sustentam  à coluna que “o PTB não marchará com Reguffe por motivos óbvios”. Ele foi um dos signatários do requerimento aprovado no Senado para investigar a conduta do Governo Federal em supostas ações e omissões, perante a pandemia de coronavírus.

Além disso, o senador do DF votou a favor da derrubada do decreto de Bolsonaro que flexibilizava o porte de armas.

E por falar no PTB…

A deputada Jaqueline Silva continua indecisa se sai ou se fica no partido que dirigiu até o dia 16 do mês passado, quando foi substituída por Fadi Faraj.

A  atual direção do PTB-DF tem se empenhado para que Jaqueline permaneça no partido. Mas ela parece esnobar ao mesmo tempo que sabe do tamanho do risco de ficar sem legenda, por enfrentar resistência à sua filiação  em outros partidos que tentou se abrigar.

Diante do problema, Jaqueline insiste falar pessoalmente com Roberto Jefferson, dirigente nacional do PTB.

O que ele vai dizer a ela é o mesmo que a direção local tem dito: “fica aí e concorra a reeleição se quiser”.

A vaga de vice de Ibaneis

Faltando 1 ano e três meses para as eleições de 2022, quando o governador Ibaneis disputará a sua reeleição, a vaga mais cobiçada na próxima chapa majoritária do emedebista é a  de vice-governador.

De olho no posto, atualmente ocupado por Paco Brito (Avante), que quer continuar, tem a deputada Flávia Arruda (PL); o empresário e ex- vice-governador Paulo Octávio; o  ex- secretário de Segurança do DF e atual ministro da Justiça, Anderson Torres; o deputado Júlio César (Republicanos) e Celina Leão (PP).

De olho no posto

O  sortudo ou a sortuda que ocupar a vice-governadoria, no provável segundo mandato de Ibaneis, vai governar o DF por nove meses, no final da gestão, e com a possibilidade de disputar a eleição no cargo em 2026 com o cofre  e a caneta na mão. Isso porque o governador terá que deixar a cadeira para disputar o Senado também em 2026.

Pesão na estrada

O secretário de obras José Humberto, estaria com um pé no Patriota, partido pelo qual disputaria uma vaga para deputado federal pelo DF.  Humberto vem sendo incentivado  por Flávio Bolsonaro, filho do presidente da República Jair Bolsonaro, de quem é amigo de longas datas. O secretário de Ibaneis, é homem ligadíssimo ao ex-governador Arruda, marido da ministra Flávia. No entanto, há quem afirme que o projeto de Pesão, como é conhecido o secretário, só será consolidado caso a ministra, que é deputada federal, concorra a vaga de senadora na chapa de Ibaneis Rocha.

Veras verso Joe

Pessoas próximas ao deputado distrital Reginaldo Veras informaram à coluna que o anúncio feito ao RadarDF pelo ex-deputado distrital e presidente da CLDT, Joe Valle, sobre a sua pré-candidatura a deputado federal, não foi bem digerida pelo professor pedetista. Isto porque Veras também disputará a mesma vaga para a Câmara Federal.

Segundo os matemáticos do PDT, bem como nas contas do experimentado professor, mesmo que o seu partido monte uma boa nominata, seus candidatos não terão votos suficientes para eleger dois federais no mesmo partido. Ou seja: alguém vai dançar.

Em céu de brigadeiro

O distrital petista Chico Vigilante continua em céu de brigadeiro com seus fiéis eleitores que já deram cinco mandatos e pode chegar ao sexto. Em todas as pesquisas feitas por agremiações partidárias para consumo próprio destacam Vigilante como o distrital mais bem avaliado na maioria das cidades do DF.

O mesmo no ocorre com a companheira dele de partido, a professora Arlete Sampaio, que terá que se esforçar bastante  para ter o seu mandato renovado no próximo ano, se é que pretende concorrer novamente ao mesmo cargo.

Jardim Botânico

Lideranças da cidade do Jardim Botânico não engoliram  muito bem, a indicação do atual administrador Hamilton Santos, cabo eleitoral do deputado Daniel Donizet (PL).

O distrital ganhou de porteira fechada a administração da cidade com o direito de controlar todos os 66 cargos da regional.

Emendas sem fundo

Donizete é acusado pelos  moradores de condomínios da Avenida do Sol, por ter retirado uma  “emendazinha” no valor de R$200 mil reais, que havia destinado para construção de calçadas na mesma região em que mora há dois anos, após ter  deixado o Gama, por onde foi eleito em 2018.

O dinheiro serviria para concluir cerca de 400 metros do passeio público, que beneficiaria quatro grandes condomínios da região, inclusive o Belvedere Green, onde mora o atual administrador da cidade.

Quem consulta o SISCONEP – Sistema de Controle de Emendas Parlamentares, o deputado fez o mesmo  em 2020 ao colocar uma emenda de R$ 300 mil para o JB e em seguida retirou. Aí não dá pra engolir, mesmo!

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