As terras do DF, pertencentes a União e administradas pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), pode ser o próximo golpe a ser dado contra o governo do Distrito Federal. Forças políticas de oposição estão se mexendo nos bastidores para desidratar o governo Ibaneis, economicamente e eleitoralmente, com vistas as eleições de 2026.
Os dois políticos, do partido da vice-governadora Celina Leão(PP), foram os principais signatários de uma emenda ao projeto do novo marco fiscal, aprovada ontem(24) na Câmara Federal, que reduz drasticamente o Fundo Constitucional do Distrito Federal.
Um dos mais importantes secretários do governo Ibaneis, disse estar preocupado com o futuro financeiro do GDF, caso o plenário da Câmara, mantenha uma emenda do relator Cláudio Cajado (PP-BA), ao novo marco fiscal, o qual limita o Fundo Constitucional do DF (FCDF). "Isso impedirá o GDF de contratar mais policiais, mais professores e mais profissionais de saúde como estava planejado, além de garantir aumentos salariais às categorias de funcionários públicos", disse.
O deputado Cláudio Cajado (Progressistas-BA), relator do projeto do novo marco fiscal, demostrou má vontade de não retirar o "jabuti", plantado por ele, no relatório já apresentado ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP) e ao ministro da Fazenda Fernando Haddad (PT).
O deputado Chico Vigilante(PT), foi um dos mais importantes protagonistas da CPI da Câmara Legislativa do DF, durante a oitiva de Gustavo Dutra de Meneses, General de Divisão e ex-chefe do Comando Militar do Planalto. O alto nível e respeitoso serviu para clarear a tentativa de golpe de Estado, registrado em 8 de janeiro
Uma das linhas de investigação que será adotada pela CPI da CLDF, é apurar se houve algum tipo de envolvimento do general na invasão e depredação do Palácio do Planalto, STF e Congresso Nacional, Na época ele atuava em função de Comandante Militar do Planalto, e que poderia ter conhecimento prévio sobre os fatos
Os bandidos arrancam cabos elétricos, derrubam postes e roubam até transformadores. Uma situação cada vez mais insustentável praticada por "ladrões pebas", em várias regiões do Distrito Federal. A Polícia Civil não descobre nada. O prejuizo cai nas costas da população consumidora, que fica sem energia elétrica por longos períodos.
O presidente Lula entrou em campo para tentar aprovar o novo arcabouço fiscal, mas exigiu lealdade e o endosso do PT, presidido por Gleisi Hoffmann. Uma parte de deputados e senadores petistas não aceita as alterações feitas pelo relator Cláudio Cajado (PP-BA) em comum acordo com o ministro Fernando Haddad.
Definitivamente, o presidente Lula terá que fazer a tarefa de alguns de seus ministros, que não conseguem melhorar a relação com o Congresso Nacional. Derrotas sofridas no Legislativo, por falta de conversa, irrita o presidente. Agora, Lula não consegue fazer valer a sua vontade de emplacar, sozinho, o nome do seu advogado como ministro do STF.
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