Radar Político/Opinião DIREITO DE RESPOSTA

Radar Político/Opinião Por Toni Duarte Por dentro dos bastidores da política brasiliense.

O ASSUNTO É

O poder do tráfico e das milícias no Rio, desafia Lula, Dino e Castro

Publicado em

O Rio de Janeiro continua sendo uma cidade sitiada pelos graves problemas de segurança pública, mesmo com diferentes líderes políticos tentando solucionar essa questão há décadas.

Na próxima semana o presidente Lula promete anunciar um pacote de medidas para reforçar a segurança no estado.

As medidas do governo federal devem prever o aumento da presença policial e das forças armadas, além de estratégias para o implemento das novas tecnologia contra o crime.

A recente queima de mais de 30 ônibus no estado carioca trouxe à tona uma dura realidade: o Estado Paralelo do crime está cada vez mais ativo e determinando o curso dos acontecimentos diante do fracasso da inteligência das forças de segurança do Rio, bem como da União.

A violência na “cidade maravilhosa” não é um problema novo. Há décadas a cidade enfrenta altos índices de criminalidade, com a atuação do tráfico de drogas e milícias impondo o terror aos seus habitantes.

Até a Barra da Tijuca, região nobre, tida como a mais segura, foi palco outro dia da chacina de quatro médicos que chocou o país.

Noticiários desta semana dão conta que o governador Cláudio Castro pediu tropas do Exército alegando que essa seria uma solução para conter a criminalidade.

Essa não é uma boa ideia. Em 2018, o então presidente Michel Temer decretou uma intervenção federal na segurança pública do Rio, colocando as Forças Armadas no comando. Deu merda.

Militares dispararam contra um carro, que levava uma família, matando o músico Evaldo Rosa dos Santos e ferindo mais três pessoas.

Seis meses antes, três militares do Exército foram abatidos em operações na Rocinha e no Alemão.

As forças armadas são preparadas para matar e não tem a função e nem o mesmo preparo das forças estaduais. Tanto é que os problemas de segurança pública no Rio não foram resolvidos como esperado.

O presidente Lula propôs a criação de um Ministério da Segurança Pública para lidar com o problema do crime no país.

No entanto, a mera criação de mais uma estrutura burocrática da Esplanada servirá apenas com um penduricalho como tantos outros do governo.

O problema da segurança pública não pode ser resolvido apenas com a criação de novos ministérios.

Nesse ponto o ministro da Justiça, Flávio Dino estar coberto de razão ao rejeitar a ideia do chefe.

Mais também, por outro lado, o ex-governador do Maranhão segue apenas com sua política de firula midiática em relação à segurança pública no Rio, na Bahia e no Ceará, sem se dar conta que só isso não basta.

*Toni Duarte é Jornalista e editor do Radar-DF, com experiência em análises de tendências políticas e comportamento social. Leia mais  #radarpolitico

*Toni Duarte é jornalista e editor/chefe o Radar-DF, com experiência em análises de tendências políticas e comportamento social da capital federal. Siga o #radarDF

Siga o perfil do Radar DF no Instagram
Receba notícias do Radar DF no seu  WhatsApp e fique por dentro de tudo! Entrar no grupo

Siga ainda o #RadarDF no Twitter

Receba as notícias de seu interese no WhatsApp.

spot_img

Leia também

Música: Projeto oferece curso gratuito a jovens de São Sebastião

Estão abertas, até 10 de maio, as inscrições para a seletiva do projeto Eu Sou Músico, que oferece formação musical aos participantes.

Mais Radar

“A dor de Sarah não pode se repetir no DF”, diz Roosevelt Vilela

O distrital Roosevelt Vilela alerta para o perigo de desafios virais e cobra maior responsabilidade das redes sociais. Ele defende leis, educação digital e ação conjunta para proteger crianças e adolescentes online

Mala perdida, voo perdido: a brava aventura de Izalci Lucas em Dubai

Um senador em missão oficial no exterior pode gastar até R$...

Izalci e o jogo sujo da politicagem contra o povo de Brasília

Senador Izalci Lucas (PL-DF) pede CPI para investigar intenção de compra do Banco Master pelo BRB, alinhando-se a PT e PSB em manobra politiqueira. Sem fatos concretos, a iniciativa ignora o sucesso do BRB e prejudica Brasília

Fica Glauber Braga! Greve de fome anima suplente Heloísa Helena

Heloísa Helena, suplente de Glauber Braga, anima tocando bumbo em apoio à greve de fome do deputado, que protesta contra cassação. A ex-senadora da Rede, pronta para assumir o mandato, vibra com a campanha “Fica Glauber Braga”.

Bia Kicis sonha com o Senado, mas quem manda é o dono do cofre

Bia Kicis lança sua candidatura ao Senado em 2026, mas enfrenta resistência dentro do próprio PL e desafia planos de Ibaneis e Michelle. No xadrez político do DF, ousadia sem apoio pode custar caro.
- PUBLICIDADE -

Últimas do Radar Político