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Radar Político/Opinião Por Toni Duarte Por dentro dos bastidores da política brasiliense.

O ASSUNTO É

Nova mesa diretora da Câmara Legislativa e seus efeitos na disputa de 2026

Publicado em

Hoje, 07, os 24 deputados distritais irão abrir o processo de votação da composição da mesa diretora da Câmara Legislativa para o biênio 2024/2026.

O atual presidente, Wellington Luiz (MDB), será reeleito pela unanimidade dos deputados da Casa.

Isso se deve a um acordo muito bem construído e firmado por ele desde a sua primeira eleição como presidente do Poder Legislativo em dezembro de 2023.

Wellington garantiu a continuidade da formação da mesa por toda a legislatura que termina em 2026.

O emedebista criou outros cargos, como a 2ª vice-presidência, que será conduzida por Paula Belmonte, e a 4ª Secretaria, que será ocupada por Robério Negreiros (PSD).

Também modificou a Comissão de Educação e Saúde, dividindo-a em duas para acomodar deputados do PT, como Gabriel Magno, e do PSB, como Dayse Amarilio .

Para contemplar a representatividade feminina da Casa, foi criada a Comissão da Mulher, que terá à frente a deputada Jane Klébia (MDB).

Não há dúvidas de que a boa construção realizada por Wellington lhe garantirá sua tranquila recondução, sem oponentes, bem como a recondução do 1º vice-presidente, Ricardo Vale, até dezembro de 2026.

A distribuição plural, sem ver partido ou linha ideológica que permeiam os 24 deputados distritais, garantiu a manutenção de Wellington, do partido do governador Ibaneis Rocha, na presidência, e do deputado Ricardo Vale, do partido do presidente Lula, na 1ª vice-presidência.

A paz e o espírito de camaradagem entre os distritais reinará até as 15 horas desta quarta-feira, quando ocorrerá o processo de votação da velha/nova mesa diretora da CLDF.

Isso não quer dizer que nos próximos dois anos, o governo Ibaneis Rocha, que tentará fazer Celina Leão (PP) sua sucessora, navegará em águas tranquilas e sem ataques.

O fortalecimento da oposição em cargos-chaves do Poder Legislativo, vai influenciar o embate político a partir de agora, com a eleição da mesa antecipada, em como eles estarão posicionados na campanha majoritária de 2026.

Não será errado prever que os ataques a qualquer coisa serão muito mais fortes do que antes. Resta saber se vai ter deputados da base capaz de rebater na mesma medida.

*Toni Duarte é jornalista e editor/chefe o Radar-DF, com experiência em análises de tendências políticas e comportamento social da capital federal. Siga o #radarDF

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