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Radar Político/Opinião Por Toni Duarte Por dentro dos bastidores da política brasiliense.

O ASSUNTO É

Ibaneis Rocha e Marcos Pereira traçam cenários para 2026

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Em um cenário ainda incerto sobre a vaga de vice da pré-candidata Celina Leão (PP), ao governo do Distrito Federal em 2026, o Partido Republicanos reivindicou o posto durante uma reunião entre o líder Marcos Pereira e o governador Ibaneis Rocha (MDB).

A informação foi divulgada pela revista Veja desta semana.

Mesmo sem ainda indicar nomes para a vaga de vice, o Republicano fez questão de colocar no pacote o nome da senadora Damares Alves como sucessor de Celina Leão na disputa pelo Buriti em 2030.

Esse foi o pontapé inicial do partido uma semana antes de adentrar no 2025, considerado o ano pré-eleitoral de 2026.

O Republicanos conta em seus quadros no DF com três deputados federais e uma senadora.

No entanto, muito antes dessa primeira rodada de conversas com foco na aliança futura, Ibaneis Rocha, por várias vezes, disse que o vice de Celina, sua pré-candidata à sucessão, viria do Republicanos.

Já mencionou anteriormente que a segunda posição de senador da chapa majoritária liderada por ele, seria cedida ao Partido Liberal (PL-DF), possivelmente para a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Contudo, a “picada da mosca-azul” nos últimos tempos, tem influenciado o ego da deputada federal Bia Kicis, presidente do PL DF.

Em rodas de amigos, Bia se declara candidata avulsa ao Senado da mesma forma que Damares Alves, em 2022, quando derrotou a ex-deputada federal e ex-ministra Flávia Arruda, candidata da chapa majoritária liderada por Ibaneis Rocha.

Nem precisa ser um analista da área para perceber que Bia Kicis pode cometer um suicídio político por duas razões fáticas.

Primeiramente, a deputada não tem força política no Distrito Federal para superar o governador Ibaneis Rocha, que foi eleito em 2022 em primeiro turno e que termina 2024 com uma popularidade extraordinária, de acordo com os institutos de pesquisa.

Segundo: dificilmente Bia Kicis derrotaria Michelle Bolsonaro, mesmo que a deputada possa ter o apoio de Jair Messias. Aliás, ela acredita que Bolsonaro possa ser seu cabo eleitoral.

No entanto, existem alguns fatores que devem demovê-la de tal empreitada.

A pedra no caminho de Bia seriam as demandas de Waldemar da Costa Neto, presidente nacional do PL, que prefere aumentar o número de deputados na Câmara Federal do que qualquer outra coisa.

Sendo assim, o sonho de Bia Kicis de se tornar senadora pode ser adiado para 2030, quem sabe.

*Toni Duarte é jornalista e editor/chefe o Radar-DF, com experiência em análises de tendências políticas e comportamento social da capital federal. Siga o #radarDF

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