As últimas eleições municipais nas cidades do Entorno de Brasília, encerradas no último dia 6 de outubro, revelaram muito mais do que vitórias locais: elas foram importantes indicadores para as disputas majoritárias que se desenham em 2026, no DF.
Os principais atores políticos do Distrito Federal (DF) participaram ativamente do processo, estabelecendo alianças e testando estratégias eleitorais para as eleições majoritárias do Palácio do Buriti.
Sem dúvida, o governador Ibaneis Rocha e a vice-governadora Celina Leão saíram fortes com a vitória de um grande número de prefeitos e vereadores nas últimas eleições.
Quem mais perdeu foi o PT, que não elegeu nenhum prefeito do partido que concorreu para o cargo nas cidades do Entorno.
Ibaneis e Celina, o primeiro, candidato ao Senado, e a segunda, candidata ao governo do DF, estão prontos para liderar a disputa eleitoral, que começa em agosto do próximo ano.
O cenário é tão favorável para os dois que a oposição voltou a requentar as manjadas denúncias contra Celina, que datam da época em que era deputada distrital.
Na semana passada, a mídia governista, ligada ao Palácio do Planalto, andou “plantando” a mesma história de sempre. Um método que não dá mais certo.
A oposição, composta por grupos vinculados aos ex-governadores Agnelo Queiroz (PT) e Rodrigo Rollemberg (PSB), tem buscado reacender escândalos não comprovados na tentativa de atingir a reputação da vice-governadora.
Porém, essas táticas estão ficando menos populares, especialmente nas redes sociais. Isso se deve ao fato de ainda existir no imaginário popular a imagem dos maus governos do PT e do PSB, que, respectivamente, terminaram sendo manchados pela corrupção.
Não há dúvida de que Celina é hoje a mais forte postulante à sucessão em 2026.
O cenário favorável também reforça a possibilidade de Ibaneis, com um alto índice de aprovação, estabelecer uma nova tradição na política local ao eleger o seu vice para o cargo mais alto do Buriti.
A era Ibaneis, iniciada em 2018 e confirmada com a reeleição no primeiro turno de 2022, pode se estender ao assegurar a eleição de Celina como sua substituta, um feito extraordinário que nenhum governador conseguiu até o momento.
Sem conseguir conter o choro, a oposição se limita a requentar denúncias que não convencem a população do DF.