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Radar Político/Opinião Por Toni Duarte Por dentro dos bastidores da política brasiliense.

O ASSUNTO É

Distritais que enfrentam dificuldades para se reelegerem; saiba por quê

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Nomes como o do delegado Fernando Fernandes, deputados distrital de primeiro mandato, que na eleição de 2018 surpreendeu com mais de 29 mil votos, pode encontrar muitas dificuldades para voltar à Câmara Legislativa, caso o seu partido, o Pros, não tenha uma nominata que consiga 65 mil votos para eleger um distrital.

Até agora, quando faltam apenas 14 dias, para registros de candidaturas, Fernando Fernandes trava uma corrida doida contra o tempo para tentar voltar a CLDF.

Fernandes se elegeu em 2018 pela legenda, mas ignorou a direção sobre votações na Câmara Legislativa.

Em junho do ano passado o Pros resolveu desfiliar o distrital.

Em maio desse ano, Fernandes voltou ao mesmo partido, mas vive momento de desespero por não enxergar ninguém na nominata do partido, capaz de carrear votos suficientes para ajudar a elegê-lo.

No início da semana, ele resolveu conversar com Salve Jorge, pré-candidato a distrital, propondo um mandato coletivo, caso o ajude a vencer a eleição.

Jorge é militar da ativa da Aeronáutica. Pela regra eleitoral quem é militar da ativa pode escolher o partido até o dia da convenção.

Salve Jorge já namorou o MDB, ficou noivo do Republicanos e pode casar com Fernando Fernandes.

Ainda assim, os dois terão que trabalhar bastante para bater a meta do quociente eleitoral que é de 65 mil votos para eleger um distrital. Na eleição passada a votação de Jorge foi apena de 5 mil votos.

Diante da conta que não fecha, o deputado delegado já pretende estender a mesma proposta para mais dois pré-candidatos militares que ainda estejam sem filiação partidária.

O mandato seria dividido para quatro. Seria a saída de Fernandes continuar na política.

Se voltarmos os olhos para o PSD, dirigido por Paulo Octávio, a situação de Robério Negreiros, Cláudio Abrantes e Jorge Viana não é nada confortável, pelo menos para dois deles.

Calculando a votação passada, os três somados tiraram das urnas pouco mais de 45 mil votos, quantidade insuficiente para eleger 1 deputado nas eleições desse ano.

Os três distritais terão que gastar sola de sapato e comer muito pastel com caldo de cana nas feiras do DF, como faz Rollemberg, para conseguir chegar lá.

É obvio que todos eles têm trabalhos, apresentados durante os seus respectivos mandatos, mas mesmo assim, não será fácil conseguir 65 mil votos para eleger o primeiro mais votado.

No PL, partido de Flávia Arruda, o deputado distrital Agaciel Maia pode liderar a corrida dentro da sua nominata.

Já Daniel Donizet e Reginaldo Sardinha podem ter dificuldades, embora alguns analistas, tipo “Mãe Dináh”, apontam que o Partido Liberal elegerá três distritais. Como assim?

No MDB, o deputado Hermeto tem como a sua principal concorrente a ex-mulher, Vanusa.

Não porque ela seja do mesmo partido, mas por tirar votos do distrital em seus principais redutos eleitorais como Candangolândia, Núcleo Bandeirante e Park Way, isso é fato.

Vanusa é pré-candidata à CLDF pelo União Brasil.

Além disso, Hermeto perdeu um caminhão de votos, como era de se esperar, dentro da PM.

Tem muito candidato milico que não perdem tempo em detonar o subtenente reformado.

Dentro do cenário emedebista, tudo conspira para que empresário e agente da Polícia Civil aposentado, Tabanez, seja o cara da vez.

*Toni Duarte é Jornalista e editor do Radar-DF, com experiência em análises de tendências e comportamento social e reconhecido nos meios jornalísticos e políticos da capital federal. Siga o #RadarDF

*Toni Duarte é jornalista e editor/chefe o Radar-DF, com experiência em análises de tendências políticas e comportamento social da capital federal. Siga o #radarDF

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