O prefeito de Valparaíso de Goiás, Pábio Mossoró(MDB), resolveu jogar búzios, um tipo de prática de adivinhação, para chegar a conclusão que o pré-candidato ao governo de Goiás, Gustavo Mendanha(Patriotas), não chegará a 5% de intenções de votos.
Mendanha é o principal adversário do governador Ronaldo Caiado na disputa pelo governo do Estado, nas eleições de outubro.
Sem combinar com os eleitores, das empobrecidas e esquecidas cidades do Entono, Mossoró prevê que o povo vai continuar com Ronaldo Caiado.
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O prefeito de Valparaíso incorporou a “Mãe Dináh” para antecipar, por meio de seus “dons mediúnicos”, que a reeleição de Caiado já está ganha e no papo.
Mossoró não vê o que seus colegas prefeitos da região enxergam, desde o início da gestão Caiado, até a presente data.
Os discursos do governador, proferidos nas cidades, de que precisa de mais quatro anos para poder ajudar os municípios do Entorno, não colam mais.
Nem para os líderes políticos da região e muito menos para o povo.
A maioria dos prefeitos não reage, por temer retaliações, mas também não se move dos seus gabinetes para pedir voto a Caiado nas ruas.
Se a principal tarefa de quem preside a Associação dos Municípios Adjacentes a Brasília -AMAB, é a de brigar pelo crescimento e o desenvolvimento das cidades, o prefeito de Valparaíso vai à contramão do interesses da região.
“Já os ex-prefeitos, lideranças políticas e empresariais das 29 cidades goianas do Entorno se mobilizam, declaradamente, por mudanças em apoio a Gustavo Mendanha.
O ex-prefeito de Aparecida de Goiás, segundo as lideranças políticas, é o único nome capaz de derrotar Caiado nas urnas.
A intenção do sentimento contrário ao “caiadismo” é levar a eleição majoritária para o segundo turno.
Se ocorrer isso, Caiado está morto, politicamente, devido à união de forças que marcharão contra ele.
Voltando ao Entorno, o povo não se contenta apenas com as “esmolas sociais”ostentada pelo pomposo nome de “mães de Goiás”, cujos cartãozinhos, de R$ 250, são distribuídos por Caiado (leia aqui) em visitas aos municípios. A ação cheira a uma camuflada compra de votos.
A população do Entorno não ceita mais esmolas. Isso o tarot de Mossoró não mostra.
*Toni Duarte é Jornalista e editor do Radar-DF, com experiência em análises de tendências e comportamento social e reconhecido nos meios jornalísticos e políticos da capital federal. Siga o #RadarDF