Os candidatos ao Buriti, Rafael Parente(PSB) e Leandro Grass(PV), que aparecem em todas as pesquisas de intenções de votos como os mais fracos candidatos ao Buriti, utilizam-se do uso de ataques pessoais e argumentos pautados por insultos, ao invés de apresentarem propostas e ideias, durante os debates da TV.
O desespero dos dois aconteceu no debate político, realizado na noite desta terça-feira(23), organizado pelo Portal Metrópoles.
O alvo, como sempre, dos dois postulantes, foi o governador Ibaneis Rocha(MDB), que continua liderando a corrida eleitoral, com a possibilidade, segundo as próprias pesquisas, de se eleger logo no primeiro turno.
Insultos como “mentiroso”, assacados contra Ibaneis Rocha, revela a personalidade apequenada e rasteira dos dois indivíduos, eticamente questionáveis, por revelar ao eleitorado, que são o suprassumo do pior que existe na política brasiliense.
Rafael Parente e Grass insistem pelo caminho da troca barata de acusações, em todos os debates organizados por veículos de comunicação do DF.
O que é para ser um espaço dos candidatos, ao governo, apresentarem propostas ao eleitorado, virou palco da baixaria e do descredito.
Foi assim o comportamento dos dois, no primeiro debate provido pela TV Band e no debate da TV Brasília/Correio Braziliense, mesmo na ausência do governador.
Ontem, os insultos continuaram com muita agressividade no debate promovido pelo Metrópoles.
Os promotores que criam regras, de quem pergunta a quem, se esquecem de ditarem normas fundamentais que evitem agressões verbais e ataques pessoais aos seus convidados em transmissão ao vivo.
O deputado Hermeto, por exemplo, xingou a candidata Leila do Vôlei(PDT), mesmo sem ser um convidado.
A plateia se manifestou com ofensas contra este ou aquele candidato. Tudo isso durante o debate do Metrópoles.
No caso do debate da TV Brasília, de propriedade de Paulo Octávio(PSD), candidato sub judice ao Buriti, a agressividade explicita, não ficou apenas no âmbito dos candidatos, mas dos próprios apresentadores do programa, devido à ausência de Ibaneis.
No dia seguinte, o próprio Correio Braziliense, um dos organizadores do debate, disseminou em suas redes sociais a hashtag “Ibaneis amarelou” como se o governador fosse obrigado a comparecer ao circo armado para ouvir xingamentos e não ideias e propostas.
A menos de seis semanas, para as eleições do dia 2 de outubro, o núcleo de campanha de Ibaneis começa a repensar se vale apena o governador, candidato a releição, com ampla vantagem de vencer no primeiro turno, participar de programas políticos, promovidos por veículos de comunicação, que não assegure o bom debate e o respeito aos seus convidados.
Fora isso, a estratégia emedebista e dos partidos aliados, é intensificar ainda mais a campanha nas ruas, em contato direto ao eleitorado, e esquecer os insultos proferidos pelo bloco dos derrotados.
*Toni Duarte é Jornalista e editor do Radar-DF, com experiência em análises de tendências e comportamento social e reconhecido nos meios jornalísticos e políticos da capital federal. Siga o #RadarDF