A respeito do questionamento sobre a decisão do desembargador Josaphá Francisco dos Santos, da justiça de Brasília, que resultou no pedido de devolução do passaporte do deputado federal Luís Miranda (DEM-DF), a assessoria do parlamentar enviou ao Radar-DF a seguinte nota:
“Consideramos a decisão açodada e descabida, uma vez que o processo diz respeito a erro médico e não tem relação com a atividade exercida pelo deputado à época.
Como empresário, Luís Miranda respondia pela viabilização financeira das cirurgias, não tendo qualquer responsabilidade sobre o procedido. Em relação à responsabilidade solidário, como sócio da empresa, está se exaure 2 anos após a saída do mesmo do quadro societário, e isso se cometido sob sua gestão.
O deputado Luís Miranda não faz parte do quadro societário da empresa desde 29.03.2011, logo, não respondendo mais nem mesmo solidariamente pelos processos relativos a esta empresa em questão.
Por último, estranha-se uma decisão deste tipo por parte do desembargador, indo na contramão de várias outras decisões semelhantes dadas pelo mesmo em outros casos, no exato momento em que se repercute o voto do deputado em projeto contra o abuso de autoridade.
São atos como esses, arbitrários e cometidos por abuso de autoridade, que apoiam atrocidades como essas, que nos leva a crer que, que a decisão passa pelo intuito exclusivo de intimidar um parlamentar para que o mesmo não seja a favor da lei de abuso de poder.
O deputado é hoje um dos parlamentares mais atuantes no Congresso Nacional e tem, com seus posicionamentos, na defesa das causas em que acredita e dos interesses da população, tem desagradado alguns grupos.
Sem medo de se posicionar em temas que desfavorecem os privilegiados, como nas questões relativas à Segurança Pública ou mesmo no caso da Reforma Tributária, tendo apresentado um dos projetos que tramita na casa sobre o tema, a PEC 128, vem sofrendo ataques infundados tentando descontrair sua imagem como empresário e parlamentar”.