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TOMA MAIS ESSA, ROLLEMBERG! Deputados derrubam decreto do Executivo que favorecia uma fábrica de propinas

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A Câmara Legislativa aprovou, nesta madrugada, o Projeto de Decreto Legislativo no. 229/16, que susta os efeitos do decreto 28195/07

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letra-na prática, os deputados anulam a regra criada pelo Executivo local de obrigar associações e sindicatos a apresentarem certidões da esfera federal como determinante para que o governo mantivesse o código de funcionamento das entidades.

A polêmica veio à tona quando a presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues, denunciou que servidores do governo local cobravam propina como contrapartida para que fizessem “vistas grossas” para a não apresentação das certidões.

marli-2“O prazo que o governo exigia era completamente incompatível com que o dado pelos órgãos federais liberarem os documentos, o que dava brecha para a situação que vivi”, explica a sindicalista. Em denúncia ao MP, Marli relatou que funcionários da Secretaria de Administração e Planejamento cobravam aproximadamente R$ 200 mil para que fizessem a baixa no sistema. Os três servidores sofreram busca e apreensão e foram formalmente indiciados pela Polícia Civil do DF.

Autor da proposta, o deputado Wellington Luiz justificou que a regra que estava em vigor foi criada apenas para regulamentar a Lei 8112/90, que rege os servidores públicos federais é utilizada na época para regulamentar o serviço público local. Segundo o distrital, uma nova Lei Complementar do DF, a 840/2011, estabeleceu o regimento jurídico dos servidores distritais, o que tornou desnecessária a utilização da Lei Federal.

“De qualquer forma, é incompreensível que o governo local queira exigir do governo federal documentação daquela competência, uma vez que os próprios órgãos federais possuem mecanismos próprios para fiscalizar quem quer que seja”, frisou.

Marli Rodrigues reconheceu a necessidade da medida, uma vez que o governo cobrava sistematicamente os documentos das entidades. “Virou uma coação velada. As cartas e as convocações sempre davam a entender que a qualquer momento o executivo poderia calar a voz dos sindicatos, o que agora não poderá mais ocorrer”, sustentou.

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