As 38 feiras permanentes espalhadas no DF, que há décadas são o símbolo do abandono, serão totalmente revitalizadas e transformadas em espaços dignos e decentes para a população e para quem trabalha nelas. Além das feiras permanentes, há outras 26 itinerantes e shoppings populares, somando 64 ao todo. A garantia foi dada neste final de semana por Ibaneis Rocha (MDB), ao visitar a feira do Guará e a feira da praça do Bicalho, Setor Norte, de Taguatinga
Por Toni Duarte//RADAR-DF
O olhar do candidato ao governo do Distrito Federal Ibaneis Rocha (MDB), se voltou no último final de semana em direção as feiras permanentes do DF, equipamentos públicos que se deterioram por falta de interesse do poder público. A feira permanente do Guará, uma das mais famosas do DF sofre com o abandono.
Em vez de abrigar histórias e disseminar culturas, os centros comerciais do DF se tornaram exemplos de descaso público. Com infraestrutura deficitária e sensação constante de insegurança, as feiras perdem diariamente freguesias e caem no esquecimento popular. É o caso da feira do Guará.
“Eu vi essa feira nascer quando era morador da Quadra 15, Conjunto R, Casa 28. Tenho um carinho muito especial por essa área. Olho para cima e vejo o telhado todo furado, não tem limpeza e nem segurança. Isso vai mudar se eu me eleger governador do Distrito Federal”, garantiu Ibaneis Rocha em visita aos feirantes.
Para Ibaneis, as feiras do DF têm que entrar no circuito cultural das cidades por ser o centro de convergências da população e importantes fontes de geração de emprego e renda.
“Os micros e pequenos empresários precisam de uma atenção do Estado para que eles possam contratar mais pessoas. Vou acabar com a diferença de alíquota, assinada pelo governo Rollemberg que na minha opinião foi um golpe no bolso do microempreendedor brasiliense”, disse.
Ibaneis se refere a Difal. Um decreto assinado por Rollemberg em 2016 para que as empresas do Super Simples recolham o diferencial de alíquota quando compram de outros Estados.
Quem tem um pequeno negócio na feira não está conseguindo vender porque o governo negligencia na fiscalização nas divisas do DF por onde entra todo o tipo de mercadoria ilegal que concorre com quem está legalizado.
“Vamos ter que ajustar o sistema, ajudar esses empresários com financiamento mais barato pelo BRB para que eles possam voltar novamente a crescer empregar e ter um ambiente onde as pessoas possam ter banheiros limpos e segurança”, disse.
A Feira do Guará se especializou no setor de confecções, hoje responsável por 80% do seu movimento. Mantêm-se, apesar de tudo, bons restaurantes e barracas com peixes e frutos do mar frescos, legumes e verduras especiais.
Também são encontradas barracas dedicadas a ervas medicinais, temperos e raízes, doces e queijos.
O emedebista também visitou a feira da praça do Bicalho em Taguatinga onde assegurou dá o mesmo tratamento.
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