Quatro grandes nomes da politica brasiliense foram escolhidos pelas lideranças comunitárias da região do Jardim Botânico para a formação de uma chapa majoritária, com foco na união das oposições ao governo Rollemberg e vencer no primeiro turno as eleições desse ano. Jofran Frejat, Joe Valle, Cristóvam Buarque e Ibaneis Rocha confirmaram presenças na abertura dos trabalhos do “Senadinho da Boca do Povo”, que ocorre neste sábado (24/02), a partir das 13 horas, na Feira do produtor do Jardim Botânico
Por Toni Duarte
Quem disse que o cidadão comum não tem o direito de escolha ou de sonhar com a chapa que o povo quer? Tem sim.
Pelo menos essa foi à primeira discussão de pauta de 2018 do “Senadinho da Boca do Povo”, que neste sábado abre o seu plenário popular, na feira do produtor do Jardim Botânico, para a apresentação pública de quatro nomes: Frejat, Joe Valle, Cristovam e Ibaneis Rocha. Todos eles já confirmaram presença.
Seria a construção de uma chapa majoritária capaz de detonar Rollemberg do Palácio do Buriti no primeiro turno da campanha eleitoral desse ano?
A maioria dos integrantes do senadinho avalia que sim.
Nos últimos dois anos, a sociedade brasiliense apenas ficou como platéia assistindo o jogo de indecisões dos principais líderes políticos do DF sobre quem seria o candidato a governador e quem irá integrar a chapa majoritária de oposição na disputa contra Rodrigo Rollemberg.
Seria o médico Jofran Frejat (PR), um cidadão experiente em gestão pública e ficha limpa que já foi cinco vezes deputado federal, quatro vezes secretário de saúde, ex-ministro de Estado e que vem liderando desde 2016 todas as pesquisas de intenção de votos para governador?
Seria o deputado federal Izalci Lucas, que apesar de ter sido o primeiro a colocar o seu nome no jogo da sucessão, mas que até agora não tem a garantia da executiva nacional do PSDB em torno do seu nome?
Seria o deputado federal Alberto Fraga, que também anunciou ser candidato ao Buriti com o apoio de Jair Bolsonaro, mas que na semana passada terminou entrando em rota de desentendimento com o seu partido não sabendo se fica ou se sai do DEM?
Seria Joe Valle, presidente da Câmara Legislativa, gestor e ficha limpa que passou ser a opção do seu partido, o PDT, para disputar o governo do DF?
Seria o ex-deputado Alirío Neto (PTB), que diz contar com o apoio do ex-governador e “bom de voto” José Roberto Arruda (PR), e que sonha ter Frejat como senador em sua chapa?
Seria o empresário Wanderlei Tavares (PRB), partido da Igreja Universal do Reino de Deus, que reuniu ontem todos os políticos evangélicos e acredita que a união dos partidos dos “crentes” tem força suficiente para eleger um “irmão” ao Buriti?
Ou Seria o advogado Ibaneis Rocha, ex-presidente da OAB-DF, filiado ao MDB, que acredita que pode chegar lá surfando na onda de parte do eleitorado que diz votar em quem “nunca foi político”?
A única certeza que a população do DF tem é da candidatura do governador Rodrigo Rollemberg que vai de vento em popa mesmo com viadutos e pontes ruindo, de gente morrendo nas portas dos hospitais, do aumento da criminalidade por causa do desmonte da segurança e da falência da educação.
Mesmo vaiado e com o poder na mão, Rollemberg segue com a sua campanha nas ruas.
A oposição não pode continuar reunindo de portas fechadas, em seus cafezinhos de meia-tigela, para decidir quem vai liderar uma “chapa ficha limpa e sem máculas”.
Nenhum político ou dono de partidos perguntaram até agora aos segmentos da sociedade do DF que tipo de chapa o povo quer.
Neste sábado, se é que os políticos acima citados realmente estejam conectados com o sentimento popular, certamente comparecerão ao plenário popular da “boca maldita” do Jardim Botânico que reúne jornalistas, professores, empresários, artistas, profissionais liberais, aposentados e cidadãos comuns.
A “Chapa que o Povo Quer”, trata-se apenas de uma sugestão de iniciativa popular que pode até não prosperar por causa do ego de alguns que se julgam donos absolutos do eleitorado brasiliense o que é um equivoco.
A iniciativa do Senadinho, é um forte sinal de que os segmentos da sociedade brasiliense estão atentos e querem participar do jogo. Afinal, quem decide tudo é o povo.
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