Nesta sexta-feira, 31 de agosto e sábado, 1º de setembro, o SindSaúde-DF promove seu 2° Seminário “Eleições 2018 e o Movimento Sindical”, no Hotel San Marco, com abertura às 19h. O evento é a segunda parte do seminário ocorrido em fevereiro, que culminou em um compilado de deliberações com as demandas e necessidades dos servidores e do serviço de saúde pública.
A premissa básica desse enunciado é o resgate do sistema de saúde, com o fortalecimento do SUS e a valorização dos servidores, com a exigência do cumprimento das leis e o respeito às conquistas dos servidores.
Para essa segunda rodada de debates foram convidados candidatos ao Palácio do Buriti, com exceção de Rollemberg, pois é consenso entre a categoria que ele NÃO é opção de voto.
Não é possível reconstruir e resgatar a Saúde mantendo o principal artífice do caos. O principal lema é “FORA ROLLEMBERG!”
O sindicato como entidade de classe e integrante dos movimentos sociais tem o dever de fomentar as discussões em torno dos temas relevantes à categoria e à sociedade.
Servidores são antes de tudo cidadãos que sentem os reflexos de uma má administração como qualquer outra pessoa. Também usam transporte público, têm filhos matriculados na escola pública, sofrem com a insegurança e são usuários do sistema público de saúde.
Nesse contexto, os servidores assumem o protagonismo como agentes de mudança e participam de forma ativa do processo eleitoral.
Só na pasta da Saúde, são mais de 36 mil servidores. Somando os núcleos familiares, chega-se próximo aos 150 mil votos. E se agregar nessa conta os amigos, o número pode passar de 300 mil votos. Para o SindSaúde, o servidor tem capacidade inequívoca de colocar um candidato no 2° turno e de definir as eleições.
E num processo eleitoral, nada mais importante para a tomada de decisão acerca de qual candidato votar do que oportunizar aos mesmos e aos servidores um ambiente propício à discussão das ideias propostas.
Perseguição
Os servidores públicos sofreram muito nessa atual gestão. Além do descumprimento das leis e sequestro dos direitos e conquistas, sofreram perseguição e assédio. Tudo isso sem qualquer oportunidade de diálogo.
Por isso, o SindSaúde entende que o candidato que não se fizer presente, dispondo de 40 minutos de sua agenda para ouvir e falar com o servidor agora, não pode ser visto como opção de voto, pois, esse desprezo se perpetuará durante os próximos quatro anos.
É certo que os candidatos presentes contribuirão sobremaneira para a construção e decisão de voto da categoria, atenta às propostas, aos debates, às falas nos blogs, rádios e etc. Tudo será levado em conta na hora de nossa decisão.
Não importa se o servidor é sindicalizado ou não, todos estão convidados para esse momento de conscientização e deliberação coletiva.
Todos os candidatos e participantes serão muito bem acolhidos no seminário. Menos Rollemberg! Não se trata de revanchismo, mas sim, de coerência e de firmeza no posicionamento. O SindSaúde quer o Distrito Federal de cara nova e gerido por pessoas comprometidas e competentes!
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