O capeta está solto no Buriti. Depois de ter mandado derrubar 32 igrejas evangélicas, nos últimos dois anos no DF, o governador Rollemberg resolveu declarar guerra contra o povo evangélico, por birra politica, ao rescindir um contrato de locação do Ginásio Nilson Nelson onde seria realizada a Conferência Arena Jovem 2018, com a participação de 15 mil jovens evangélicos do DF
Por Toni Duarte
A congregação Sara Nossa Terra promete iniciar uma disputa na Justiça contra o Governo do Distrito Federal, por ter rescindido o contrato de locação do espaço onde seria realizado o megaevento que reúne jovens seguidores de inúmeras congregações evangélicas do Distrito Federal.
O evento estava marcado para acontecer no período de 25 a 28 de fevereiro do próximo ano. A rescisão contratual do ginásio de esportes pegou de surpresa os seus organizadores. A Secretaria de Esporte, Turismo e Lazer informou que a Renovação Carismática, movimento da Igreja Católica, já havia solicitado antes o espaço para a realização do Rebanhão que se dá no mesmo período.
No entanto, os organizadores do evento evangélico contestam a justificativa do governo de Brasília. O espaço foi solicitado em fevereiro do ano passado. Todas as taxas foram pagas e o contrato foi devidamente publicado no Diário Oficial.
Com a rescisão unilateral e sem justificativa e em cima da hora para a realização do evento, causou um prejuízo de grande monta, segundo os organizadores, em decorrência da contratação de palco, iluminação e som, infraestrutura projetada para o Nilson Nelson. Estavam sendo esperados para o evento cerca de 15 mil jovens de Brasília.
Retaliação política e intolerância religiosa
A intolerância religiosa contra as congregações evangélicas do Distrito Federal foi revelada nestes últimos dois anos pelas ações do governo socialista ao ordenar a demolição de 32 igrejas, em várias cidades do Distrito Federal, sob a justificativa que estavam construídas em áreas públicas.
As demolições foram feitas pela Agefis. A maioria dos templos foram demolido sem notificações, tendo os tratores passado até por cima de bíblias e púlpitos. A presidente da Agefis, a evangélica Bruna Pinheiro, chegou a acusar os pastores de “invasores” e de “foras da lei”.
A última igreja a ir ao chão , foi um templo da Assembleia de Deus da Vila Planalto em outubro deste ano. A destruição do templo foi motivo de revolta e indignação de pastores e fiéis de uma das maiores congregações evangélicas do Distrito Federal.
“Ele é o próprio demônio que faz o mal ao povo e persegue a nossa religião!”
Foi como se pronunciou um pastor, durante uma manifestação de repulsa contra Rollemberg ocorrida na catedral da Assembleia de Deus na Asa Sul.
Além da perseguição clara contra as igrejas evangélicas o governador pratica a retaliação contra lideres políticos que representam o segmento religioso.
O cancelamento do evento da Sara Nossa Terra foi uma espécie de “chega pra lá” dado por Rodrigo Rollemberg para mostrar do que é capaz de fazer, com o poder da caneta que tem, caso o Podemos, partido do bispo Rodovalho e do deputado distrital Rodrigo Delmasso, ambos da Sara Nossa Terra, deixe o governo como promete fazer até março do próximo ano.
O Podemos tem Eliana Pedrosa como presidente da legenda e pré-candidata a governadora do DF.
O PRB, partido controlado pela Igreja Universal, que tem o deputado distrital Júlio César como um de seus líderes, também deve deixar Rollemberg e todos os cargos nos primeiros meses do ano.
O Pastor Daniel de Castro, suplente de deputado distrital e presidente do PSC-DF, disse ao Radar que Rodrigo Rollemberg tenta botar evangélicos contra católicos no caso do evento “Conferência Arena Jovem” da Igreja Sara Nossa Terra que ocorreria no Nilson Nelson.
“Os evangélico e católicos que são povos de Deus, não cairá nessa armadilha”, disse Castro. Para ele, Rollemberg não tem maturidade política nem equilíbrio emocional para atrair as pessoas e a sociedade em geral para perto dele.
“É um desagregador. Ele destrói invés de construir pontes. Ninguém sabe o dia de amanhã. Eu lamento essa tentativa de isolar o nosso segmento religioso, ora por meio das derrubadas das igrejas, ora vetando, de forma maquiavélica, eventos como o Arena Jovem 2018, organizado pela Sara Nossa Terra”, disse.
VEJA O CONTRATO QUE FOI ANULADO POR ROLLEMBERG
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