O líder do governo Rollemberg na Câmara Legislativa, deputado Rodrigo Delmasso (Podemos), disse que não tem nada contra o engenheiro Hermano Gonçalves de Souza Carvalho, seu assessor especial, apesar de ele ter sido delatado pelo executivo João Pacifico da Odebrecht como sendo o homem que fazia o meio campo entre a empresa com os políticos corruptos de Brasília. Hermano seria o intermediário para o pagamento de propinas com recursos do Centro Administrativo do GDF, BRT Expresso Sul e do Mané Garrincha. Delmasso recebeu ajuda de campanha da Odebrecht, empreiteira que roubava dinheiro público para irrigar candidaturas de políticos em todo o país
fatura paga pelo deputado Rodrigo Delmasso está sendo pesada, apesar de tentar o tempo todo minimizar o tamanho da bomba que tende a explodir dentro do seu próprio gabinete, caso o engenheiro Hermano Gonçalves de Souza Carvalho, ex- secretário de Desenvolvimento Econômico do Governo Agnelo, seja convocado pela força tarefa da Lava Jato para contar o que sabe.
De acordo com o delator João Pacifico, o chefão da área de infraestrutura nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste da empreiteira, Hermano seria o cara que fazia a intermediação com os políticos corruptos do DF em relação a construção do Centro Administrativo de Taguatinga, BRT Sul, Estádio Nacional Mane Garrincha, consócios liderados pela Odebrecht e pagava as propinas em encontros nos cafezinhos, restaurantes e botecos de Brasilia.
E a onde o Delmasso entra na história? O distrital entra apenas como um dos beneficiários de uma doação de R$ 64.750,00 da Odebrecht, recebida por meio do ex-deputado Vitor Paulo, para a sua campanha de 2014. Como contrapartida pelos bons préstimos, o deputado empregou Hermano Gonçalves e não ver nada demais continuar com ele no gabinete da liderança do governo na Câmara Legislativa. O deputado só falta dizer: nós podemos!
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