Após uma articulação feita pela senadora Leila Barros(PDT-DF), vice-líder do governo no Senado, as forças de segurança do Distrito Federal poderão dar um importante passo para conquistar nesta terça-feira (31), a tão sonhada recomposição salarial.
Após uma longa jornada em busca da recomposição salarial, o projeto de Lei 4.426/2023 entrou na pauta da reunião da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado.
Fruto de um acordo entre o governo federal, o Corpo de Bombeiros Militar do DF e as polícias Civil e Militar da capital, por meio do Governo do Distrito Federal, o projeto prevê um reajuste de 18%, dividido em duas parcelas iguais.
Em julho, a União editou a Medida Provisória 1.181/2023, incorporando o primeiro reajuste no contracheque de agosto.
Agora, devido à proximidade do prazo de validade da MP, o governo federal incorporou os artigos necessários ao PL 4.426.
A senadora Leila Barros destacou a luta de anos dos policiais civis, policiais militares e bombeiros do Distrito Federal pela recomposição salarial.
Foi a parlamentar do DF quem possibilitou a votação da proposta já nesta terça-feira, após explicar ao presidente da CAE, senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), e ao relator do projeto, senador Weverton Rocha (PDT-MA), a urgência de colocar o projeto em votação.
Caso seja aprovado o texto seguirá para o plenário mediante pedido de urgência feito pela senadora.
“Vários governos passaram, mas o assunto não recebeu a devida prioridade. Este ano, após mais de quatro meses de negociação, alcançamos este acordo que encerra um longo período de reivindicações dessas categorias pelo reconhecimento de seus serviços prestados aos brasilienses e à União,” destacou Leila.
A União, em parceria com o Governo do Distrito Federal, agiu de forma acertada ao ouvir as reivindicações desses profissionais e buscar soluções para atender às demandas salariais. A medida demonstra o compromisso em valorizar e garantir condições adequadas de trabalho para as forças de segurança do DF.
A primeira parcela da recomposição salarial, já em vigor, representará um impacto financeiro de R$ 372,2 milhões até o final deste ano. Com a segunda parcela, a ser paga a partir de janeiro, o valor total ultrapassa os R$ 685 milhões até o final de 2024.