O advogado e jornalista Paulo Roque, pré-candidato a senador pelo Partido Novo, afirmou nesta quinta-feira (26/07), que a desistência do ex-secretário de saúde Jofran Frejat, de concorrer às eleições desse ano, revela que a velha política incorporada pelo grupo do qual ainda representa, está desmoronando diante da exigência de uma nova mentalidade da sociedade
Por Toni Duarte//RADAR-DF
“A sociedade brasiliense não aceita mais a perniciosa prática do sequestro do Estado, feita entre compadres ou por grupos familiares que há anos dividem o poder político do DF como um feudo. Nestas eleições, não tenho dúvida de que a vez é do novo e não do velho”, disse Paulo Roque.
Ao avaliar os últimos acontecimentos da política brasiliense, Paulo Roque disse ao Radar que os grupos políticos dividiram Brasília em uma capitania hereditária e que “a versão apresentada por Frejat, que preferiu desistir para não ser usado pelos malfeitos que poderiam ocorrer em um eventual governo seu, é digno de ser elogiado por sua coragem e determinação”.
Para o pré-candidato a senador, a implosão da pré-candidatura Frejat, deixou as amostras uma prática historicamente utilizada pela velha política que esquarteja o poder antes mesmo de o povo escolher o seu governante.
Ele avalia que as eleições desse ano serão diferentes das demais ocorridas nos anos anteriores, porque 70% do eleitorado brasiliense não sabe em quem votar.
“Há um sentimento de decepção, desencanto, frustação, descrença, desconfiança e desilusão da população contra a velha e viciada política que elege sempre os mesmos. A política virou business, traduzindo: um balcão de negócios que só agora começa a ser percebido pelo eleitor”, destacou.
O pré-candidato a senador pelo Partido Novo, acredita que o país vive, em especial Brasília, o início de um novo ciclo político que será varrido pelas forças das urnas nestas eleições.
“Tenho absoluta convicção de que haverá uma grande renovação em todos os setores da política, com pessoas comprometidas com a ética e que tratem a coisa pública com correção e decência”, prevê Paulo Roque.