O empresário e ex-vice-governador do DF Paulo Otávio, disse que está muito bem no PP e que vai continuar na vice-presidência do partido em que é filiado desde 2013. O empresário que é pretenso candidato ao Senado, afirmou ao Radar que não há nenhuma possibilidade de se filiar ao Solidariedade, partido que no DF é da base aliada do governador Rollemberg
Por Toni Duarte
Por telefone, o empresário Paulo Otávio, procurou o Radar para esclarecer a informação de que estaria com um pé dentro do partido Solidariedade, para onde havia sido convidado pelo presidente nacional da legenda, Paulinho da Força, na tarde da última quarta-feira.
“Fui convidado para tomar um café na sede do Solidariedade. Sou amigo de Paulinho, meu colega no Congresso quando fui deputado e depois senador que me fez um convite para entrar para o seu partido. Mas disse que estava muito bem no PP, partido que não tenho nenhum interesse de sair”, explicou ele.
P O esclareceu também o noticiário confuso em que faz relação de sua visita ao Solidariedade e a expulsão da deputada distrital Sandra Faraj, fato ocorrido no mesmo dia.
“Não tenho nada com isso. Ficou até chato e tive que falar com o Fadi Faraj, irmão da deputada, para dizer que a minha presença e a saída de Sandra do Solidariedade foi tudo mera coincidência”.
Paulo Otávio disse que na posição de vice-presidente do PP, tem a tarefa de fazer as interlocuções com todos os partidos a nível nacional.
“Hoje, por exemplo, tenho um encontro com o ministro da Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD o que não quer dizer que irei para o partido de Rogério Rosso aqui no DF.
Também estarei na próxima semana com o senador Agripino Maia, presidente nacional do DEM. Essa interlocução é muito importante para saber o que eles pensam da política nacional e da política local”, disse o ex-vice governador.
Embora as forças de oposição a Rollemberg não tenham um candidato definido, Paulo Otávio disse que é possível montar uma grande frente partidária em Brasília visando as eleições desse ano.
Em relação ao presidente do MDB-DF, Tadeu Filippelli, o empresário afirmou que não há nada de estremecimento entre os dois como foi alardeado por alguns setores da imprensa.“Filippelli é amigo e converso quase todos os dias com ele”.
E quanto a Rollemberg? Quis saber o Radar.
“Não tenho nada contra o governador, mas a política dele não é a nossa praia”, disse P O.