Tadeu Filippelli, presidente do MDB-DF, e pré-candidato a deputado federal, observa com muita serenidade o cenário político no DF e o compara a uma corrida cuja largada, tem cotoveladas e golpes pouco gentis, mesmo que sejam os competidores de um mesmo grupo. “No jogo político isso acontece no meio dos partidos da direita ou da esquerda. É normal”, define
Por Toni Duarte
Nelson Tadeu Filippelli, que irá tentar o quarto mandato de deputado federal na disputa eleitoral desse ano, é mais do que um simples engenheiro eletricista e servidor aposentado da Companhia Energética de Brasília, é um mago na arte de fazer política, de articular, conhecer atalhos e o caminho da vitória nas urnas.
Como um político que sabe ler o cenário, um talento que tem de sobra, Filippelli afirma, com toda convicção, que o nome de Jofran Frejat, pré-candidato do Partido da República (PR), se consolidou na vontade do povo para se tornar o próximo governador eleito do DF.
“Essa divergência é normal, salutar e legitima. O que não é legitimo é alguém, embalado por essa divergência, praticar a política rasteira com o objetivo de desconstruir a imagem e fragilizar a pré-candidatura de um outro concorrente dentro do mesmo grupo político. Isso é horrível”, disse o ex-vice-governador em conversa com o Radar ontem à noite.
Para Tadeu Filippelli , à medida que vai afunilando essa primeira fase que finda em 7 de abril, último dia para troca de partido, conforme a regra estabelecida pelo Superior Tribunal Eleitoral, a tendência é diminuírem as divergências.
Ele explicou que a primeira reunião do grupo composto pelo MDB, PR, PSDB, PP e DEM, em dezembro de 2016, foi o momento da convergência de nomes. No segundo momento, vem o entendimento das coligações e candidaturas para, em seguida, virem a campanha e a eleição propriamente dita.
“Precisamos ter muito equilíbrio e serenidade para unir todos. A minha participação nessa construção tem sido de forma muito serena. A minha pré-candidatura de deputado federal afasta o conflito de interesse do grupo político o qual estou inserido ”, disse.
No entanto, Filippelli afirmou ser legitimo o MDB ser representado na chapa majoritária pelo espaço político e a importância que tem.
Filippelli disse que “chegará a fase em que as lideranças de oposição ao que está aí estarão unidas por Brasília e que dificilmente alguém poderá divergir desse sentimento popular em torno do nome de Jofran Frejat.
“Eu acredito muito no retorno do deputado federal Fraga, do Democratas, por ser um nome importante, que sempre esteve neste lado do nosso campo político”.
Para Filippelli, aqueles que tentaram fazer uma grande operação para dividir e isolar ele e Frejat perderam a parada.