A estrondosa vaia emitida por mais de oito mil pessoas que foram ao show de Bruno e Marrone no Ginásio Nilson Nelson de Brasília, na última sexta-feira (29/12), contra o governador Rodrigo Rollemberg, após ter o seu nome anunciado pelo sistema de som, revela o grau da altíssima rejeição aferida por todos os institutos de pesquisas que coloca o governador de Brasília como o pior do Brasil
*Por Dr. Carlos Alberto Araújo de Souza
Certamente o governador Rollemberg não irá na a festa da virada do ano deste 31 de dezembro, montada na Esplanada do Ministérios onde o governo torrou para bancar um show, cerca de R$ 2 milhões dos recursos pertencentes as escolas públicas de Brasília que, lamentavelmente, iniciarão o ano letivo sem a devida manutenção dos prédios e equipamentos.
As vaias do Nilson Nelson pode se repetir caso o pior governador do Brasil apareça na Esplanada.
Rollemberg está repetindo o feito do seu antecessor Agnelo Queiroz (PT), que por fazer um péssimo governo, era hostilizado por onde passava por grupos de populares que não viam a hora de ver Agnelo ou Agnulo, fora do Buriti. E viram, logo no primeiro turno das eleições de 2014.
Faltando apenas sete meses para o início da corrida eleitoral de 2018, o governador de Brasília acredita que ainda pode virar o jogo fazendo festas com o dinheiro público e distribuindo escrituras fajutas e juridicamente questionáveis, já que nem mesmo a Terracap sabe o que são terras públicas ou que são áreas particulares.
Rollemberg virou o símbolo da insensatez, da incompetência e das vaias por agir de forma totalmente incoerente com o apelo popular. As suas rodas-de-conversas do passado viraram as rodas-das-mentiras do presente.
A população do DF está cansada e não aguenta mais os políticos “tipo Rollemberg” que ocupam cargos pagos pelo poder público para cuidar somente de seus próprios interesses e privilégios, ignorando os anseios da população.
Alguns apaniguados chegam a falar que é uma barbaridade ofender, agredir verbalmente, os responsáveis por esse caos, como ocorre com o vaiado governador de Brasília por onde passa.
No meu ponto de vista, as vaias e as críticas não são nenhuma ofensa contra aqueles que abusam do povo que sofre com um transporte caótico, insegurança plena, impostos absurdos, educação que não funciona e hospitais que ao invés de cuidar e curar matam os que precisam de atendimento médico.
Na história política de todo o país, os governadores costumam ser cabos eleitorais de peso para eleger senadores, deputados federais, estaduais e distritais, como é o caso do DF, bem como se reelegerem por terem o poder político e a caneta na mão.
No entanto, em Brasília, a história tem sido diferente para alguns governadores, principalmente aqueles do campo da esquerda como Cristovam, Agnelo e agora Rollemberg por terem feito a má-gestão se afundando nas suas próprias incompetências.
A rejeição de Rollemberg, que beira a 80% dos que não querem ele no Buriti, aferido neste mês de dezembro pelo Instituto Dados, levam até mesmo os poucos aliados que restam a acreditarem que estão diante de um caso perdido.
Quem ainda está com Rollemberg, como alguns deputados federais e distritais, é por causa da das tetas do governo que será sugada até a última hora. Depois eles pulam fora do barco desgovernado pelo comandante suicida.
Já que é impossível acabar com a Câmara Legislativa ou mesmo com o Governo do Distrito Federal que em 2018 se varra o lixo que aí está.
*Dr. Carlos Alberto Araújo de Souza é advogado especializado em direito fundiário, direito civil, criminal; fuzileiro naval aposentado da Marinha do Brasil; ex-instrutor de cursos voltados para a Segurança Pública e é pré-candidato a deputado distrital.
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