Ao liderar todas as pesquisas de intenção de votos nos últimos dois anos, o pré-candidato ao Buriti, Jofran Frejat têm recebido conselhos de amigos e até mesmo de alguns adversários, de que seria mais cômodo para ele uma candidatura ao Senado do que enfrentar uma corrida ao Buriti. Quem está por trás dos singelos “conselhos” é o próprio Rollemberg que vai tentar a reeleição e tem medo de ser derrotado nas urnas
Por Toni Duarte
A sete meses para o início da campanha eleitoral, o medo de perder o poder ronda o gabinete numero 1 do palácio do Buriti diante do que aponta as pesquisas encomendadas pelo próprio governador Rodrigo Rollemberg (PSB), como a que foi realizada pelo Instituto Exata entre os dias 1º a 21 de janeiro deste ano. Frejat continua dominando a cena política no topo da preferência popular.
O caminho é sem volta para o político “ficha limpa” que já foi deputado por cinco mandatos, ex-ministro de Estado e ex-secretário de saúde do DF por quatro vezes. “Foguete não dá ré”, deixa claro ao ser perguntado se será mesmo pré-candidato ao Buriti.
No entanto, uma orquestra desafinada insiste tocar notas destoantes do que exige o cenário político neste início de 2018.
Tem gente tentando convencer Frejat que é mais cômodo para ele uma candidatura ao Senado, do que concorrer na disputa ao governo do Distrito Federal. O repertório toca sem parar por meio de aliados e até mesmo por adversários que sonham ver Frejat fora da disputa eleitoral contra Rodrigo Rollemberg.
No final do ano passado, o governador de Brasília foi a São Paulo tomar cafezinho com Valdemar da Costa Neto, presidente do Partido da República para sugerir ao dono do PR, que é melhor deixar Frejat como candidato ao Senado do que tê-lo encabeçando uma sacrificante corrida ao Buriti. A investida de Rollemberg fez o PR bater o martelo: Frejat é pré-candidato a governador.
Enquanto a banda toca em todos os lados, Frejat é tido pela população como a opção para tirar o DF do caos a começar pela área da saúde que se encontra na UTI desde a gestão petista.
Durante a campanha de 2014, o pseudo “pai da geração Brasília”, surfou na confiança da sociedade por ter prometido mundos e fundos em suas “rodas de conversas” se elegendo para ser o pior governador da história do DF.
Mandou derrubar casas de 20 mil famílias pobres na periferia e outras centenas em condomínios com processo de regularização tramitando no GDF há mais de 30 anos. Com um generoso orçamento anual de R$ 44 bilhões, o “governo dos iluminados” deixou arruinar a saúde pública, ferrou com a segurança e arrebentou com a educação.
O calote contra os milhares de funcionários públicos virou marca registrada do governo socialista que luta para continuar no poder. As pedras no meio do caminho são Frejat e o povo.