O deputado Baleia Rossi (MDB-SP), candidato a presidência da Câmara, escreveu uma nota em sua conta pessoal no Twitter que jamais, fez qualquer declaração de desapreço ou desrespeito à presidente Dilma Rousseff.
“Votei a favor no impeachment sim, e na minha declaração de voto todos verão que me referi a um pedido dos meus 208 mil eleitores no pleito de 2014”, escreveu no Twitter.
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A declaração do presidente nacional do MDB, manifestada na última sexta-feira (25), serviu para abrandar a rejeição do PT e tentar conquistar o apoio da maior bancada na Câmara com 53 deputados, cuja maior parte tem restrição ao emedebista
A candidatura de Rossi tem apoio do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e de um bloco de 11 partidos anunciado na última semana.
Maia, o principal avalista da candidatura de Baleia Rossi, acredita que tudo ficará bem após a reunião que ocorrerá nesta segunda-feira (28).
Na agenda de Rossi e de Mais está um encontro com os partidos de esquerda para tentar garantir a maioria dos votos que precisa para derrotar Arthur Lira (PP-AL) e se eleger presidente da Casa.
O PT, PSB, PDT, PCdoB e Rede somados rende 122 votos. Daí a importância da reunião de hoje.
Com Maia ou sem Maia, o líder emedebista corre atrás dos votos soltos da esquerda. Ele participou de uma conversa na última quarta-feira, com o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, do PSB.
O partido está rachado na disputa pela presidência da Câmara. O líder do PDT, Wolney Queiroz, também participou do jantar politico no Palácio do Campo das Princesas, sede do governo pernambucano.
Se o seu poder de conquista der certo, Baleia Rossi pode se eleger no dia 1 de fevereiro de 2021 a presidencia da Câmara dos Deputados.
Perfil
Baleia Rossi foi eleito deputado federal pela primeira vez em outubro de 2014. Já foi deputado estadual por três mandatos.
É líder do MDB desde 2016 e também já foi titular das comissões de Constituição e Justiça e de Cidadania; e de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados.
É autor de 45 projetos de lei e de 6 propostas de emenda à Constituição (PECs). Entre elas está a reforma tributária (PEC 45/19), que acaba com três tributos federais (IPI, PIS e Cofins) e extingue o ICMS, que é estadual, e o ISS, municipal.
No lugar, é criado o IBS – Imposto sobre Operações com Bens e Serviços, de competência de municípios, estados e União, além de um outro imposto, sobre bens e serviços específicos, esse de competência apenas federal.
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