Após assumir na última quinta-feira, (28), a presidência do “Patriota”, antigo PEN-DF, o professor e advogado Paulo Fernando Melo já mostra a que veio. De passagem pelo “Senadinho” do Jardim Botânico, no sábado passado, o dirigente do partido de Jair Bolsonaro, disse que o presidenciável é a única opção que o eleitor brasileiro terá, em 2018, para livrar o país do pântano da corrupção e da roubalheira
Por Toni Duarte
“Bolsonaro é a alternativa do eleitor brasileiro que deseja restaurar a decência contra a patifaria política tão explícita no país”, disse Paulo Fernando. Ele comemorou o resultado da nova sondagem eleitoral do instituto Paraná Pesquisas, divulgada no sábado, 30, que aponta Jair Bolsonaro, em segundo lugar, abaixo do ex-presidente Lula que corre o risco de ficar inelegível pela Lei da Ficha Limpa se for condenado pela justiça de segunda instancia.
O dirigente do Patriota-DF disse que além da candidatura de Bolsonaro à Presidência da República, o partido terá candidatura própria para governador no Distrito Federal, com o cientista político Alexandre Horta, e que não fará composição com os partidos de esquerda. “O nosso objetivo é restaurar a decência contra a patifaria politica instituída no país”, afirmou.
Paulo Fernando, já passou pelo PDS, partido inspirado nos princípios da antiga Arena dos militares, criado para reinventar a direita no Brasil, imbuída de uma ideologia que pregava o nacionalismo, a ética, a meritocracia e a participação política da população.
Em seguida, Fernando ingressou como advogado do extinto Prona, partido criado pelo anticomunista, médico, professor e deputado federal Enéias Carneiro, falecido em 2007.
Passou pelo PTB e se abrigou no PSDB de Izalci e de Maria de Lurdes Abadia, por onde disputou a última eleição com mais de 27 mil votos para deputado federal, partido que classifica como “confuso, indeciso e fisiologista”.
Paulo Fernando justificou por que tanto mudou de partido. Segundo ele, com o fim do Prona e por ser um liberal de direita se sentiu não representado por nenhum dos 35 partidos e que por mera conjuntura política, por falta de opção, fez um “casamento sem amor” com o PSDB local.
“Por escolha pessoal de Bolsonaro me tornei presidente da legenda no DF. O processo de mudança do PEN para Patriota, coube a mim a tarefa, como advogado do partido, de fazer as mudanças no Estatuto, programa e toda a documentação pertinente no TSE”, disse.
Ele explicou que o PEN estava sob o controle do senador Hélio José que, segundo ele, tem um passado complicado e bastante adverso da linha ideológica do pré-candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro.
“O nosso partido no DF terá uma postura clara contra o governador Rodrigo Rollemberg, bem como a esquerda, conforme está definido no manifesto do Patriota que proíbe qualquer ligação com partido de esquerda como PC do B, PPS, PSB, Psol, PT, PCO”, afirmou Paulo Fernando.