Depois da filiação do advogado Ibaneis Rocha ao PMDB, a união dos onze partidos formada em dezembro do ano passado, para derrotar Rodrigo Rollemberg e vencer as eleições do próximo ano, não é mais a mesma. Nenhum dos pretensos candidatos do referido grupo sabe se o PMDB e o PP, comandados por Tadeu Filippelli, ainda continuam no projeto ou se vão pegar outro rumo com uma candidatura própria
Por Toni Duarte
Nenhum dos quatros pretensos candidatos ao governo do DF (Jofran Frejat (PR), Izalci Lucas (PSDB), Alberto Fraga (DEM) e Alírio Neto (PTB), compareceram na quarta-feira da semana passada para prestigiar o ato de filiação, ao PMDB, do ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção DF (OAB-DF), Ibaneis Rocha.
Alguns deles, consultados por Radar, afirmaram que o ingresso do bamburrado advogado no partido de Tadeu Filippelli, com a promessa de disputar pela legenda uma candidatura ao Buriti, foi algo surpreendente por ter sido gestado de forma secreta e na surdina que nem mesmo o secretário geral do partido, deputado distrital Wellington Luiz, sabia.
Em carta publicada na mídia o distrital reagiu: “Não podemos permitir que o desejo pessoal de alguns seja maior que o ideal inalienável e republicano do PMDB”.
A pergunta que não quer calar: como um pretenso candidato a governador como Ibaneis Rocha que é conhecido apenas no meio dos advogados e que não aparece em nenhuma pesquisa eleitoral pode vencer a eleição do próximo ano?
Dizem no meio político que a força da grana é que destrói as coisas belas e que o ex-governador Tadeu Filippelli vai tentar eleger um poste mesmo que seja apagado.