O governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema, criticou a decisão monocrática do ministro do STF, Alexandre de Moraes, que afastou por 90 dias do cargo, o governador reeleito em primeiro turno, nas eleições de outubro do ano passado, por quase um milhão de votos do povo brasiliense.
Para o governador mineiro, a decisão de Moraes de afastar do cargo o governador, foi “extremamente prematura”, antes da “conclusão nos inquéritos”, mediante a uma investigação profunda, que aponte os culpados pela invasão dos Três Poderes, no Distrito Federal.
As declarações de Zema, reeleito para o seu segundo mandato de governador de Minas, foi dada durante uma entrevista a CNN Brasil.
Zema ressaltou que a decisão de Moraes, que afastou o governador, foi “arbitrária”.
“ Como não há ainda nenhuma conclusão sobre os atos terroristas, eu acho que seria prematuro você culpar alguém. Então, talvez, esse afastamento possa estar sendo algo um tanto quanto arbitrário nesse momento. Ninguém é eficiente 100% do tempo. E se alguém erra, não é motivo para ser afastado, é motivo para ser cobrado e investigado”, disse o governador mineiro.