Experiente, com uma mensagem clara e contundente para tirar a saúde e a segurança pública do atoleiro a que foram submetidas nos últimos oito anos, o líder do PR, Jofran Frejat, continua liderando as pesquisas e, por conta disso, permanece no centro do debate político do DF, com uma candidatura que pode consagrar grande vitória ainda no primeiro turno
Por Toni Duarte/RADAR-DF
A pulverização das inúmeras candidaturas de oposição pode levar a decisão da corrida ao Buriti para o segundo turno, o que finda por favorecer a ora debilitada candidatura de Rollemberg, posto que, no cargo, este certamente irá exacerbar no ilegal e danoso uso da máquina pública, tudo para buscar a uma reeleição deveras improvável.
Pelas inúmeras pesquisas que estão sendo realizadas, o candidato Rollemberg, embora bem abaixo de Frejat, aparece como segundo colocado, não exatamente porque esteja pontuando bem, mas porque a pulverização faz com que os vários candidatos que trilham na oposição apareçam, como é natural, com pequena pontuação.
Muitos apostam que essas candidaturas a governador que concorrem em uma mesma faixa de oposição ao governo Rollemberg tendem a se fundir numa única chapa, o que, sem dúvida, propiciaria uma grande vitória ainda no primeiro turno.
Todavia há aqueles que especulam que alguns desses candidatos podem querer levar adiante o seu intento apostando numa votação que possa cacifá-los para eleições futuras, ainda que a história não tenha revelado apogeus aos que ficam sem mandato, especialmente quando suas votações majoritárias, de pequenas, indicam, pelo contrário, o caminho do ostracismo.
Sem dúvida o período de quatro anos do governo Rollemberg é tido como o pior da história de Brasília. “Rollemberg não conseguiu ser o Agnelo melhorado”, como apontavam os críticos, logo no final do primeiro ano de governo.
Pior, tornaram-se irmãos siameses no desastre administrativo, e os brasilienses foram os grandes prejudicados desse enorme descalabro.
Mesmo assim, há quem aposte que o atual inquilino do Buriti, mesmo ruim e impopular, pode chegar ao segundo turno das eleições com o risco de, usando a máquina e “fazendo o diabo”, se reeleger, o que seria um desastre em dose dupla.
As pesquisas, no entanto, apontam para uma decisão ainda no primeiro turno, caso as várias lideranças de oposição se unam em uma única chapa, conforme haviam pactuado em dezembro de 2016.
E o favorito continua sendo Jofran Frejat, uma referência de competência e honradez em todos os cargos que já exerceu no DF.