Ao celebrar o Dia do Professor, comemorado na última sexta-feira (15), Tadeu Filippelli (MDB), ex-vice-governador da desastrosa gestão do petista Agnelo Queiroz, postou nas suas redes sociais um video onde tenta tirar uma casquinha da terceira parcela do reajuste salarial do servidor público do DF.
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A terceira parcela é direito estabelecido em lei que deixou de ser pago, devido à incompetência, a corrupção e descasos dos últimos governos.
Á Lei nº 5.184/2013, criada pela gestão Agnelo/Filippelli, que instituiu na época um reajuste aos mais de 200 mil funcionários públicos, tratou-se de uma desesperada e fracassada ação eleitoral do projeto de poder petista no DF.
A dupla não conseguiu à reeleição, e o sucessor Rodrigo Rollemberg (PSB), também fracassou na reeleição dele em 2018 por massacrar o setor público.
Na sexta-feira (15), um dia depois do anúncio feito por Ibaneis, sobre o seu compromisso de pagar a dívida deixada por seus antecessores, eis que surge Filippelli tentando se reinventar com um ar professoral e tom sindicalista que nunca foi.
O presidente de honra do MDB, desonrou o próprio partido ao tentar desqualifica o esforço feito pelo governo emedebista que irá pagar a dívida, empurrada por oito anos pelos dois últimos governos.
Filippelli diz em seu video, que a terceira parcela “não foi dada, até o momento, baseada em medidas protelatórias”.
Da mesma forma que ignora a firme decisão de Ibaneis, para pagar a dívida, Filippelli não fala que o governo Rollemberg embromou os servidores com ações na justiça para não pagar o que era devido.
Se o governo Agnelo-Filippelli não tivesse gasto escandalosamente quase R$ 2 bilhões, no superfaturado Estádio Mané Garrincha, o reajuste talvez pudesse ter sido pago ao 200 mil servidores pela gestão petista e ninguém falava mais nisso.
Para ser justo com a história, era o que deveria dizer Tadeu Filippelli no tal video.