O ex-diretor adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), Saulo Moura da Cunha, que ocupava interinamente a chefia da agência no dia 8/1, quando ocorreram os ataques às sedes dos três poderes em Brasília, foi ouvido nesta quinta-feira(26) pelos integrantes da CPI dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do DF.
Cunha reafirmar a sua declaração antes prestadas à comissão mista do Congresso Nacional em agosto, quando disse ter emitido 33 alertas de segurança entre os dias 2 e 8 de janeiro.
Esses alertas, segundo ele, foram enviados ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, à subsecretaria de inteligência da PMDF e a outros 20 órgãos do legislativo e judiciário federal e distrital, informando sobre o iminente risco de ataques violentos.
No entanto, ele destacou acreditar que ocorreram erros por parte dos responsáveis pela segurança, já que houve a depredação das sedes dos três poderes.
A presidência da CPI confirmou hoje o calendário de oitivas restantes.
Em 09 de novembro, será ouvido o Major Cláudio Mendes dos Santos e, no dia 16, será a vez do Coronel Reginaldo Leitão.