Na semana passada, Rollemberg $acionou$ dois veículos de comunicação do DF (Correio Braziliense e TV Globo local) para jogar na fogueira da execração pública a deputada Celina Leão. O motivo: a distrital tem o topete de ser a única voz que ainda resta de oposição política ao governo. Quanto aos outros, que se dizem candidatos, segundo a avaliação do governador, “estão mortos e enterrados”, esnoba um Rollemberg cheio de si nas rodas de conversas com aliados
m agosto do ano passado o governador Rodrigo Rollemberg fez o anúncio dentro do seu próprio partido de que não seria candidato a reeleição diante da altíssima rejeição ao seu governo apontada pelos institutos de pesquisas.
O governador que até hoje não conseguiu fazer uma única obra de relevância no Distrito Federal e que deu calote ao não pagar o que deve o que está estabelecido em lei às 32 categorias dos funcionários públicos do DF, além de levar ao caos o sistema de Saúde, a Educação e a Segurança, acredita que nada disso seja um empecilho para impedir que ele tente um segundo mandato para continuar sentado no Buriti.
Nas rodas de conversas, entre os aliados, Rollemberg avalia que quem mais está contribuindo para esse cenário de tranquilidade, para a sua reeleição, é a própria oposição a qual ele intitula de “burra e fraca” por ter medo de mostrar a cara.
Não existe nenhuma outra voz política a gritar contra o governo Rollemberg que não seja a deputada distrital Celina Leão (PPS) que ousou no ano passado, como presidente da CLDF, instalar a CPI do Transporte e a CPI da Saúde para apurar corrupção no governo petista de Agnelo Queiroz e mantida escancaradamente pelo governo Rollemberg. Celina Leão paga caro até hoje por isso. A distrital está de lombo grosso de tanto apanhar da imprensa aquinhoada em milhões de reais pelo dinheiro público administrado pelo Buriti.
O deputado federal Izalci Lucas (PSDB), candidato declarado a governador do DF em 2018, continua com um discurso sem sal, ora contra, ora a favor, acreditando que com essa fórmula pode chegar lá. O bordão “respeite o povo governador” usado pelo deputado Alberto Fraga (DEM), também candidato ao Buriti não ressoa com a mesma força da chibata que usou para chicotear o governo petista de Agnelo Queiroz.
Tadeu Filippelli, que também diz ser candidato a governador em 2018, continua em silêncio sepulcral. Segue o mesmo rito o ex-deputado Jofran Frejat (PR), que concorreu no segundo turno das eleições com Rollemberg.
O governador pode zombar da oposição “fraca, burra e otária” e até achar que a sua reeleição é um fato consumado em 2018. Só não pode se esquecer, que o seu maior adversário é o povo que tanto tem sido vítima de todas as sacanagens praticadas por um governo incompetente e corrupto.
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