Faltando apenas 215 dias para o fim do pior governo da história do DF, a prática da enganação e do estelionato eleitoral vai de vento em poupa dentro do Corpo de Bombeiros Militares do Distrito Federal e da Policia Militar do DF. A quatro meses das eleições, o governador alimenta mais um golpe eleitoreiro, por intermédio de seus prepostos, ao “plantar” um plano de carreira para as respectivas instituições apenas para angariar os votos dos trouxas
Por Toni Duarte//RADAR
Na campanha de 2014, o então candidato ao Buriti, Rodrigo Rollemberg (PSB), registrou seu plano de governo no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), garantindo que se eleito fosse, colocaria em prática o item V, relacionado ao rol da Segurança Pública, estabelecendo que:
“Desenvolver planos de desenvolvimento de carreiras nas polícias e órgãos de segurança visando não só o aumento salarial mas o desenvolvimento e a valorização do profissional de segurança”.
Quatro anos após a promessa não cumprida e no apagar das luzes do pior governo do DF, o tema da reestruturação das corporações militares do DF e do plano de carreiras volta a surgir no “estilo 171”.
Oficiais da PM e do Corpo de Bombeiros, ligados ao governador Rodrigo Rollemberg, estão espalhando no meio das tropas o empenho do governo para a reestruturação salarial das respectivas instituições.
A Casa Militar encaminhou para as corporações, a missão de avaliar tecnicamente as alterações propostas.
Curiosamente foi formada uma comissão no corpo de bombeiros com quase todos os níveis hierárquicos, excluindo os 3°SGT, cabos e soldados que compõem 37% da corporação.
Um documento interno publicado na última sexta-feira (25/05), pelo CBMDF Comando Geral revela a composição da comissão de oficiais para tratar da velha e batida proposta que só aparece em ano eleitoral: construção do Plano de Carreira das corporações militares do DF.
Outro fato curioso é que esta comissão foi criada cirurgicamente, excluindo militares dos concursos de 2000 e de 2011 e os inativos.
Em um encontro com oficiais militares e pré-candidatos ligados ao governo, o governador Rodrigo Rollemberg deixou claro a todos que não tem nenhuma condição de enviar um projeto de lei pedindo ao governo federal que crie um plano de carreiras dos militares neste fim de governo. Principalmente no ano eleitoral em que a maioria dos congressistas estão mais empenhando em fazer campanha nos seus estados do que votar projetos de iniciativa do governo.
No entanto, o governador fez cara de paisagem para a tramoia eleitoral no estilo “se colar, colou”. Só cai na armadilha socialista quem é trouxa.
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