Na eleição de 2014, o candidato Jofran Frejat (PR), que disputou o segundo turno com Rodrigo Rollemberg, perdeu centenas de votos porque corria a informação, “plantada” pelo seu opositor que, caso fosse eleito, quem mandaria no seu governo seria Arruda. Os 812.036 eleitores foram na onda da mentira e elegeram o pior governador da história do DF, segundo levantamento feito por vários institutos de pesquisas
Por Toni Duarte
Com o nome aparecendo com destaque nas pesquisas de opinião de cenários eleitorais, como pré-candidato a governador do Distrito Federal, o médico e ex-deputado federal, Jofran Frajat ganha à dianteira turbinado por vários fatores que deixam para trás seus eventuais concorrentes ao Buriti.
Alguns desses fatores que colocam Frejat a frente da maioria dos que pretendem chegar ao Buriti são:
Por ter o recall dos 649.587 mil votos auferidos por ele na eleição passada;
Por não ter o nome envolvido em caso de corrupção e na roubalheira do dinheiro público como se envolveu boa parte dos políticos;
Por ser lembrado, no momento em que o povo agoniza nas portas dos hospitais, como um dos melhores gestores do sistema de saúde do DF;
E porque a tal “Geração Brasília” liderada por Rodrigo Rollemberg, que se apresentou como o “novo” em 2014, se tornou velhaca, inoperante, mentirosa e rejeitada pelo povo.
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O sentimento Pró-Frejat tornou o médico (que foi por cinco vezes deputado federal), como o maior pólo aglutinador de todos os grupos que se formam para apresentar chapas majoritárias ao governo do DF com foco nas eleições do próximo ano.
Todos tomam cafezinho com ele, almoçam ou jantam com ele na esperança de convencê-lo a sair como governador ou a senador nesta ou naquela chapa. Frejat não diz nem sim e nem não no estilo deixa a vida me levar.
O mais recente dos convites foi feito pelo PDT durante um almoço na casa da ex-deputada distrital Eliana Pedrosa no Lago Sul.
Ao Radar, Frejat declara não ter motivos para deixar o PR, partido que está muito bem obrigado, e que não fará cabo-de-guerra para ser candidato a isso ou aquilo. “Se também não me quiserem não vou me aborrecer e fico quieto no meu canto”, disse e concluiu:
“Estou disposto ajudar Brasília a sair do caos, mas tem que haver entendimento. Se continuar cada um se autoproclamando candidato a governador, vai terminar entregando tudo de novo a Rollemberg”, prevê.
Em 2014, Frejat foi à solução caseira encontrada pelo PR para a troca de candidatos diante da desistência de José Roberto Arruda de disputar o governo do Distrito Federal por sofrer derrotas em primeira e segunda instância da justiça. Foram buscar Frejat em casa após não ter dado certo a negociação com o partido de Eliana Pedrosa, na época, o PPS.
Em menos de 40 dias para o encerramento do primeiro turno da campanha, Frejat, o vice de Arruda, passou a liderar o time tendo como vice a mulher do ex-governador, Flávia Peres.
A mentira “plantada” de que Frejat seria marionete de Arruda, caso se elegesse governador, foi considerada pelos marketeiros de Rollemberg como fundamental para a vitória no segundo turno do socialista.
O atual cenário da política no DF aponta Frejat e Rollemberg como os dois personagens mais importantes na disputa pelo Buriti nas eleições do próximo ano.
Muito diferente do cenário pintado no segundo turno de 2014, em que Rollemberg saiu eleito com 55,56% dos votos, agora Jofran Frejat nada de braçada e da um banho de popularidade liderando todas as pesquisas de opinião. A “onda Frejat”, pegou.