Dizem que em Brasília, os deputados distritais não representam as cidades, mas entidades religiosas e as inúmeras categorias, principalmente a de funcionários públicos. Por causa disso a maioria dos 24 deputados da Câmara Legislativa está com dificuldades para votar a favor do projeto de lei do Executivo que acaba com os supersalários de alguns privilegiados que chegam a faturar até R$ 137 mil por mês, como é o caso do coordenador de Gestão de Cadastro Técnico da CEB
e a Casa estiver cheia e a pressão subir durante a realização de uma audiência pública, marcada para as 10hs desta quarta-feira, para debater a o projeto de Lei que acaba com os supersalários no GDF, a maioria dos deputados distritais, ligados as mais diversas categoria do setor público do Distrito Federal, está tendente a votar contra a proposta.
A “caixa preta” dos salários pagos a servidores de empresas públicas do Distrito Federal, revelado no mês de março, quando o Portal Transparência do governo de Brasília foi obrigado a disponibilizar a publicação dos contracheques dos servidores causou espanto ao trabalhador que rala 8 horas por dia para ganhar um salário mínimo, bem como a funcionários públicos que não pode ganhar mais do que recebe um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) – hoje, o valor é de R$ 33,7 mil.
Para esta quarta-feira 03, quando será realizada a audiência pública os sindicatos que representam os funcionários da Caesb, Terracap, Novacap e outras dezenas de empresas de economia mista se farão presentes para cobrar dos distritais o voto contra a redução dos supersalários ou continuarem empurrando com a barriga para votar a proposta. Enquanto isso, alguns privilegiados vão continuar na farra do dinheiro público.
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