O deputado Cláudio Abrantes, disse que a pré-candidatura de Hélio Doyle ao Buriti está morta e enterrada. Afirmou que o PDT-DF, tem até este sábado para definir qual o rumo a ser seguido nas eleições desse ano. O distrital disse ainda que a legenda, por meio do deputado Joe Valle, continua conversando com Jofran Frejat (PR), para uma possível aliança
Por Toni Duarte//RADAR-DF
O deputado Cláudio Abrantes (PDT-DF), que vem participando ativamente das decisões do partido brizolista, afirmou que caso a legenda opte por disputar com uma candidatura própria, ao governo do Distrito Federal, não será com o nome do jornalista Hélio Doyle. “Ele já é passado”, afirmou.
Segundo o deputado distrital, a anunciada pré-candidatura de Doyle, foi apenas um balão de ensaio que ele tentou inflar, dentro do partido, mas, apesar do esforço feito pelo ex-secretário da Casa Civil de Rollemberg (PSB), não vingou por não empolgar ninguém.
“A maioria dos filiados do PDT não engoliu Hélio Doyle como pré-candidato ao Buriti. É um nome morto e enterrado”, disse o deputado.
No entanto, o pedetista que é pré-candidato a um terceiro mandato na Câmara Legislativa, disse que há uma preocupação na nominata que precisa de uma definição do partido na busca por alianças para as eleições desse ano.
“A preferência da legenda vai em direção a Jofran Frejat diante de uma conversa já bastante adiantada, entre Joe Valle e o pré- candidato a governador pelo PR. Não é segredo para ninguém que Joe quer ser candidato ao Senado na chapa de Frejat. Se isso não acontecer, até o inicio da próxima semana, o partido vai se reunir e decidir o seu futuro”, apontou.
Apesar de que o presidenciável Ciro Gomes (PDT) esteja trabalhando por uma aliança nacional com o PSB , no entanto Abrantes descartou qualquer aproximação entre o PDT-DF com o PSB do governador Rodrigo Rollemberg, candidato a reeleição.
Ele disse que tem a absoluta convicção de que a Executiva Nacional saberá respeitar as peculiaridades regionais e que não acredita que haverá imposições de cima para baixo.
“Como a gente vai explicar à população, que há seis meses o PDT deixou o governo com críticas pesadíssimas a esta desastrosa gestão e que agora os candidatos do PDT terão que pedir mais quatro anos ao governo? Isso seria incoerência, seria o fim do partido”, disse o parlamentar.
Em última hipótese, segundo a avaliação de Cláudio Abrantes, “se vier alguma orientação de cima, o PDT-DF lançará uma candidatura própria e o nome não será o de Helio Doyle”, garantiu.
“O Doyle chegou agora como eu. Não pode sentar na janela. É necessário respeitar a história do partido que tem outros nomes que podem assumir o papel de uma candidatura majoritária”, observou o distrital.