Candidato ao Senado pelo Partido Novo, o jornalista e advogado Paulo Roque (300), acredita que mais da metade do eleitorado brasiliense, que ainda está indeciso, deve optar nestas duas próximas semanas que falta para a eleição do dia sete de outubro, por um candidato que não seja da velha política
Por Toni Duarte//RADAR-DF
Paulo Roque acredita que pode ser o candidato do segundo voto, já que o eleitor poderá votar em dois nomes para senador nas eleições desse ano. De cada 10 eleitores, segundo as pesquisas, pelo menos 6 ainda não decidiram seu voto para qualquer das duas vagas para o Senado.
Nestas eleições, além de escolher um candidato para presidente, um deputado federal, um governador, um deputado distrital, os eleitores do DF terão que votar em dois candidatos a senador que pode ser do mesmo partido ou de partidos diferentes.
Segundo a Lei Eleitoral, não é possível votar duas vezes no mesmo candidato.
Esse é um nicho pouco explorado pela maioria dos candidatos que disputa uma das duas vagas ao Senado esse ano.
A campanha pelo segundo voto tem sido intensificada nesta reta final das eleições por Paulo Roque (NOVO) que se coloca como a melhor opção para um eleitorado que já escolheu o primeiro nome, mas que até agora não sabe a quem dá o seu segundo voto.
Muito respeitado no meio jurídico, já foi conselheiro da OAB e diretor da escola superior de advocacia.
O problema da falta de preparo para o cargo de senador, que atinge alguns candidatos e candidatas ao Senado, não é problema pra Paulo Roque, que por 10 anos foi colunista de direito do consumidor da rádio CBN!
“Quero ser o candidato dos eleitores até agora indecisos por não acreditarem mais na velha e corrupta política que quebrou o DF e o país”, disse e completou:
“Eu posso também ser o segundo voto de quem irá votar em Cristóvão (PPS), na Leila (PSB) ou em Izalci (PSDB). “
Crítico das altas taxas de juros pagas principalmente pelos consumidores, afirma que vai lutar contra esse absurdo no Senado.
Afirma ainda que o Partido Novo do qual faz parte, ataca a maior erva daninha da democracia que é o preenchimento de cargos do executivo, popularmente conhecida como a política do toma-lá-dá-cá.
“Não vou para o Senado para ser mais um. Anota aí. Vou inclusive para lutar contra os privilégios de deputados e senadores, que fazem do congresso brasileiro o 2º mais caro do mundo. Um Parlamentar aqui custa 9 vezes mais que o mesmo deputado em Portugal”, afirmou Roque.
Ele afirmou que o Partido Novo também defende apenas uma reeleição a cada um de seus eleitos que terão a obrigação de mostrar à sociedade que é possível fazer política sem roubar o povo. Roque disse que a sua campanha não usa o dinheiro público.