O ASSUNTO É

AO INVÉS DE FICAR COM MIMIMI, ROLLEMBERG DEVERIA ASSUMIR QUE A SEGURANÇA VAI MAL

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Ao rechaçar a orientação de países como Estados Unidos, Alemanha, França, Canadá, Japão e Espanha, que nesta semana alertaram aos seus cidadãos que tomassem cuidado em viagens ao Distrito Federal, o incompetente governo Rollemberg admite que a vida vale muito pouco no DF e encara os casos de assassinatos, roubos, estupros e sequestros relâmpagos como um fato normal

* Por Dr. Carlos Alberto Araújo

O argumento fajuto de Rodrigo Rollemberg de que o mesmo que acontece por aqui ocorre em outras cidades do mundo revela a irresponsabilidade de um governante ao tentar justificar o injustificável ou de empurrar o problema para debaixo do tapete

Nos últimos três anos, a segurança pública do governo de Brasília ganhou enorme visibilidade pública e jamais, em nossa história recente, esteve tão presente nos debates tanto de especialistas como do público em geral.

Não pela eficiência que deveria ter, mas pelo completo desmonte de um importante setor tão significativo para a sociedade por garantir as vidas das pessoas.

Segundo um levantamento feito pelo Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal, a segurança pública da capital perdeu, nos últimos dois anos, R$ 480 milhões do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF).

Em 2016, R$ 370 milhões foram remanejados para outras áreas simplesmente porque não foram indicados projetos de segurança nos quais o dinheiro pudesse ser usado. Em 2015, o valor não utilizado somou R$ 110 milhões.

A Polícia Civil está com inúmeras delegacias de portas fechadas por falta de investimento em equipamentos e material humano. Isso sem contar a falta de estrutura que influencia diretamente no quesito da violência.

Há três anos essa corporação luta pela isonomia salarial em relação à Polícia Federal, negada até hoje pelo governador Rollemberg, apesar de ter prometido esse direito aos policiais civis durante a campanha de 2014.

Mesmo com a falta de transparência na divulgação dos dados, o que é um crime praticado por este desgoverno, o mascaramento dos números acendeu o sinal de alerta quanto ao volume da violência estabelecida no DF.

Cidades como Ceilândia, Santa Maria, São Sebastião e Paranoá não merecem ser assoladas pelo crime por falta da presença do Estado.

Ao se aproximar as eleições, a sociedade brasiliense, enclausurada pelo medo, terá a chance de optar pela mudança. Mas isso só será possível depois do Fora Rollemberg!

*Carlos Alberto Araújo de Souza é advogado especializado em direito fundiário, direito civil, criminal; fuzileiro naval aposentado da Marinha do Brasil; ex-instrutor de cursos voltados para a Segurança Pública e é pré-candidato a deputado distrital.

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