Sem saber se chegará ao segundo turno, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB), determinou ao seus secretários que limpem as gavetas de suas respectivas secretarias e se preparem para a transição de governo que pode ocorrer se houver um vencedor na disputa pelo governo do Distrito Federal no primeiro turno das eleições que ocorrem neste domingo (07)
Por Toni Duarte//RADAR-DF
Se o governador Rodrigo Rollemberg tenta mostrar algum ânimo nestas últimas horas que faltam para o encerramento da campanha eleitoral, estabelecida pela lei, no entanto, a maioria absoluta do secretariado, de primeiro e segundo escalão, silenciosamente começa a dá adeus aos últimos suspiros do governo socialista.
Diante dos resultados das duas últimas pesquisas, divulgadas pelo Ibope e Datafolha, esta semana, o chefe do executivo determinou aos seus auxiliares que limpem as gavetas e que estejam preparados para a transição governamental. O chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio é quem comandará o processo.
A transição governamental tem por objetivo assegurar que o governador eleito possa receber informações e dados necessários ao exercício da função, assim que tomar posse. A formação do grupo de trabalho é prevista em Lei.
Em caso de resistência em colaborar com a gestão que assume, há risco de condenação por crime de responsabilidade. Ela prevê punição como perda de função pública, suspensão de direitos políticos e pagamento de multa.
Considerando o resultado da mais nova pesquisa divulgada neste sábado (06) pelo Instituto Exata Opinião, que aponta Ibaneis no topo com 40% e aponta como o segundo colocado o governador com 12% das intenções de voto, pode ser um sinal que a corrida pelo Buriti se encerra definitivamente neste domingo.
Caso de fato aconteça, o prazo para criar a comissão responsável por cuidar da “transferência de bastão” é de cinco dias úteis.
Se o pior governador da história de Brasília parece ter jogado a toalha, antes mesmo dos resultados das urnas, o comitê de campanha de Ibaneis Rocha, prefere esperar até a próxima segunda-feira para formar uma equipe técnica para cuidar da transição, sendo o emedebista eleito ou não no primeiro turno.