O sargento da Aeronáutica Jorge Luiz Cruz da Silva foi exonerando na tarde desta quinta-feira (04) pelo vice-governador do Distrito federal, Paco Brito.
Ele é suspeito de envolvimento no rumoroso esquema de tráfico internacional de drogas em aviões da Força Aérea Brasileira (FAB).
O ato de exoneração será publicado ainda hoje no Diário Oficial do DF.
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Veja Nota da Vice-governadoria:
NOTA OFICIAL
O vice-governador do Distrito Federal, Paco Britto, esclarece que, acaba de assinar a exoneração do servidor Jorge Luiz Cruz da Silva, do cargo de assessor especial, após denúncia de que o militar é investigado por suspeita de tráfico de drogas. A publicação do ato que exonera o servidor será publicado no Diário Oficial do DF. De acordo com Paco, o servidor será exonerado para que todos os fatos sejam apurados. Luiz Cruz era servidor da Secretaria de Esporte do DF antes ser transferido para o gabinete do vice-governador.
Na mira da PF
Na última terça-feira, a Polícia Federal deflagrou a operação “Quinta Coluna” que investiga uma associação criminosa que usava aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) para traficar drogas para a Espanha.
O sargento Jorge Luiz Cruz da Silva, lotado na vice-governadoria do Distrito Federal, é um dos alvos das investigações da PF por ser suspeita de recrutar militares como “mulas” para transportar drogas.
Ao cumprir um mandado de busca e apreensão, assinado pela juíza Pollyana Kelly Alves, a PF esteve em vários endereços de alvos investigados entre eles, a casa do sargento Jorge Luiz Cruz da Silva.
Ele é acusado de envolvimento no caso do sargento Manoel Silva Rodrigues.
Rodrigues foi preso com 37 kg de cocaína em uma escala em Sevilha na Espanha, quando transportava a droga no avião em que viajava a comitiva presidencial que acompanhava o presidente Jair Bolsonaro ao encontro do G20 no Japão.
A FAB também se manifestou através de nota:
“O Inquérito Policial Militar (IPM) instaurado no âmbito do Comando da Aeronáutica para apurar o caso do sargento detido no aeroporto de Sevilha, Espanha, em 25 de junho de 2019, foi concluído dentro do prazo.
Os autos foram encaminhados para a Auditoria Militar competente, que enviou para o Ministério Público Militar, a quem coube oferecer a denúncia, estando a ação penal em curso, conforme determina o Código Processo Penal Militar.
A Força Aérea Brasileira e a Polícia Federal atuaram conjuntamente desde o início das investigações e, na data de hoje, militares apoiaram o cumprimento de diligências necessárias ao prosseguimento da investigação de crimes de competência daquela Força Policial.
A FAB atua firmemente para coibir irregularidades e reitera que repudia condutas que não representam os valores, a dedicação e o trabalho do efetivo em prol do cumprimento de sua missão institucional.”
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